o escritor
descortina o véu da mente
prisioneiro da imaginação
urge transformar em palavras
sua percepção do mundo
ajoelha diante de si mesmo
embevecido com a vida que dá à vida
de seu pensar.
seu oratório é a própria alma
onde exorciza o bem e o mal.
nas sombras dos passos
esparrama a paz
semeia a própria dúvida
o não entender ser o dono
da própria escrita
do cantar o próprio mundo
dentro do mundo de cada leitor.
de repente se sente leitor.
Angela Togeiro desde Belo Horizonte/MG