HAI-KAIS...
Que secura na boca!
Amor é mesmo essa
coisa quente e louca?
Meu coração bate lento.
Deve ser fome de dengo
ou sede de acalento.
Pesa dentro de mim
essa ausência de você.
Peito tolo cultivando saudade.
Tantas e tantas estrelas
brancas, rosas, amarelas...
Da minha janela, princesas belas!
Um toureiro derrotado.
Sangue quente na areia fria;
pelo chifre afiado, (peixe) fisgado.
Feche os seus olhos.
Quem sabe a saudade
vai morar num outro olhar.
É bicho de casal.
é pássaro, rola, pardal.
Só meu amor é trivial.
Dê um drink pra mim!
O toque do uísque com o gelo
é que cura no peito o flagelo.
Coisa nua esse céu
sem lua; vai ver nem
é nele que flutuam as estrelas.