Sírio Possenti, 15 anos a favor de construções populares
Foi há 15 anos. Sírio Possenti resolveu avançar com uma ideia que há muito vinha amadurecendo: "defender" construções populares. Nasceu o Blog do Sírio. No dia 25/02/2008, comentou no seu blogue umas batatadas do Sr. Sacconi publicadas no primeiro fascículo de sua Novíssima gramática ilustrada.
Há cerca de 15 anos, Sírio decidiu escrever semanalmente em jornais ou "sites", sobre questões de língua. Sua opção foi "divulgar" a linguística, "defender" construções populares, tentar analisar "erros" (analisar, não combater). Pode imaginar que praticamente todos os que falam de língua estão do outro lado, de certa forma contra ele...
Para mim, confesso, tem sido um prazer enorme combater alguns dos mais tenebrosos erros de português.
Sírio acha um horror o que faz o Sr. Sacconi, nesta mesma linha, no Brasil.
Sírio não o conhece ( também não o admira). Não obstante isso, tem o livro "Não erre mais!" (Editora Atual, 1998). Sim, ele tem trabalhos de Sacconi, lhe interessam – até porque estuda humor.
O Sr. Sírio Possenti e o Sr. Marcos Bagno (leia-sa "Banho") NUNCA foram amantes da Língua Portuguesa. Sempre defenderam o contrário, ou seja: "agente fomos", "agente viemos", "casas amarela", "os menino ghegaram atrasado". Dizem eles, linguistas de "carteirinha", que o importante é a comunicação... Qualquer dia vão sustentar também que nós podemos comunicar-mos por meio se fumaça e tambores....
Sírio Possenti e Marcos Bagno vivem de críticas aos ilustres Luiz Antonio Sacconi e Sérgio Nogueira Duarte da Silva.
Como nós - o leitor amigo e eu- gostamos do idioma como ele é e como ele tem de ser usado...
Esqueçamos os tais "linguistas". Aliás, esse negócio de linguística tem dado o que falar aí no Brasil, já que o brasileiro é, por natureza, preguiçoso e cômodo quanto ao uso de nosso idioma.
Sírio não é “amigo íntimo” de Marcos Bagno; eles se veem poucas vezes; dizem coisas parecidas, mas isso não tem nada a ver com amizade; mas é claro que não são inimigos.
Em suas colunas, combate análises fajutas e preconceituosas.
«Sem nenhum propósito de causar polêmica e como simples pesquisador e eterno amante da Língua Portuguesa, gostaríamos de ter a resposta para a seguinte e angustiante indagação: Se a linguística é, de fato, tão importante, tão significante, e de imprescindível conhecimento científico, por que então eles — os linguistas — não redigem suas obras linguísticas na língua — português brasileiro — que eles tanto defendem como sendo culta? Não seria isso uma incoerência, um contrassenso, ou seja, ensinar em uma língua — português brasileiro — e redigir em outra — vernácula?»
(David Fares, "GRAMÁTICA ou LINGUÍSTICA?" [Código do texto: T3000638, datado de 29/05/2011].)
Viva, Dr. Sírio Possenti! Reconheço a sua faceta de dedicado "defensor" de construções populares.