CONTRAÇÃO DE PREPOSIÇÕES
ao (a+o), à (a+a), aos (a + os), às (a+as);
do (de +o), da (de +a), dos (de +os), das (de+as);
deste (de+este), desta(de+esta)…
no (em+o), na (em+a), nos (em+os), nas (em+as);
pelo (por+o), pela(por+a), pelos(por+os), pelas (por+as);
neste (em+este), nesta (em+esta)…
naquele (em+aquele)…
N.B.: Não se faz a contração da preposição de com o, a, os, as, ou com qualquer forma de pronomes ou advérbios começados por vogal, quando se trata de uma construção de infinitivo:
Com a intenção DE O saudar
Em virtude DE ELA não ter chegado
O facto DE A não ter visto
Pelo motivo DE ALI permanecermos
N.B.: É erro dizer em virtude dela não vir (deve dizer-se de ela).
(Vide António Afonso Borregana, Gramática Universal da Língua Portuguesa, pp. 214 e 215.)
Será que os nossos jornalistas sabem disso? Não, ainda não. Quem lê jornais em Angola está condenado. Condenado a desaprender. Vejam esta notícia de uma jornalista de um de nossos jornais semanais de informação, que tem mais anos de jornal que eu tenho de língua:
Apesar “do” assalto ter sido praticado por jovens que foram expulsos do centro, o responsável acredita “não ter sido” uma forma de vingança e acrescentou que para evitar outros assaltos, a segurança do centro foi reforçada através do patrocínio de um “bem-feitor” que contratou uma empresa (In jornal Nova Gazeta, de 28.11.2013, p. 2).