(Vamos "enchê-los" de tanta gramática hoje...) Um breve comentário sobre estas 3 variantes para uma mesma palavra, todas reconhecidas como corretas
Trata-se dos termos
PARÊNTESE (no singular)
PARÊNTESES (no plural)
PARÊNTESIS (para singular ou plural).
Antes de irmos à exposição propriamente dita do
nosso ponto de vista, pedimos permissão para uma breve abordagem sobre o mesmo assunto objeto de publicação, em sua página, ao colega recantista e grande professor de Língua Portuguesa, David Fares que, vez por outra, faz algumas incursões, sempre com comentários altamen-te pertinentes, nesta nossa modesta página (a propósito, recmendamos a leitura de tal publicação daquele colega, dada a excelente qualidade do texto postado naquela sua página).
A nossa exposição a seguir não tem caráter con-
testatório à teoria contido naquela sua publicação, já que, para tal, foram citadas as referências gramaticais pertinentes. Trata-se, pois, e tão-somente de uma reflexão sobre a primeira das três formas conside-radas corretas : PARÊNTESE - aplicável ao singular.
A nosso ver, essa forma não deveria estar inclu-
ída como uma das três variantes. E a razão para tal (queremos crer) é
simples : pelo que aprendemos desde cedo, PARÊNTESES (ou parên-
tesis) SÃO UM PAR DE SINAL - um côncavo, um convexo) QUE, POR
SER PAR, SOMENTE PODE SER UTILIZADOS EM NÚMERO DE DOIS.
Se, num texto qualquer, abrimos um parêntesis
ele terá de ser fechado em alguma parte da frase. Isso confirma que
ele só existe COMO PAR.
Achamos, portanto, sem sentido a existência/
manutenção dessa variante quando indicar a forma singular (parêntese).