Eu “se” perdi …

C. J. está a interpretar textos; num o dito-cujo acerta, mas no outro, ele se perde, interpretando erradamente. Mediante esta situação, o professor pergunta: C.J., seria útil que explicasse por que no primeiro texto acertou e no segundo, errou. Muitos querem saber, imagino. ___Professor, dá-me uma segunda chance.

Não lhe escapou nada, Sr. C. J. Interpretou bem o primeiro texto. Acontece que foi ele quem interpretou os dois textos na aula anterior, aquele da qual o professor Tiago A. P. discorda e a que cita como certo, pelo que o Sr. C. J. vai tentar, então, interpretar de novo.

Não bastou o Sr. C. J. ter errado na interpretação de dois textos. Voltou a errar, desta vez…

Mediante esta situação, disse o Prof. Tiago: __C. J., está a me decepcionar. Sabia que é o melhor aluno da sala? Não consigo perceber, embora muito esforço faça, porque o senhor não… __Professor, eu se perdi inteiramente. Permita-me algum tempo… ___Tudo tem o seu limite. O que me pede não posso satisfazer.

Eu combinando com se!? Onde? Em que língua? Eu combina com ME, assim como nós combina com NOS: Eu me perdi./Nós nos perdemos. (e não _ nós se perdemos).

Ora, Sr. C. J., em que língua o senhor viu EU combinando com SE? Diga-me, SENHOR: qual é, afinal, a SUA língua?