DEZ ERROS A EVITAR EM PORTUGUÊS
1. AMIGUÍSSIMO
Aqui, não há grande erro; mas era melhor: amicíssimo.
Carlos Manuel Albuquerque e Porto Editora, no seu “Bom Português” (Porto Editora, 2009, 1.ª ed., p. 23), argumentam:
A forma correcta e mais frequente é amicíssimo e provém do superlativo latino amicissīmu-.
A forma amiguíssimo, menos usada, é formada a partir da palavra amigo (Mantive a grafia de origem).
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2. PRECISAMOS FAZER ECONOMIAS
Aqui, o “de” pode empregar-se ou deixar de se empregar: «Precisamos fazer», ou «Precisamos de fazer», são duas formas, ambas portuguesas.
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3. AMARGUÍSSIMO
Algo extremamente AMARGO só pode ser amaríssimo. Amarguíssimo nem pensar!
Carlos Manuel Albuquerque e Porto Editora, no seu “Bom Português” (Porto Editora, 2009, 1.ª ed., p. 23), argumentam:
Amaríssimo provém do superlativo latino amarissīmu- e amarguíssimo forma-se da junção do adjectivo amargo com a terminação de superlativo –íssimo/a (Mantive a grafia de origem).
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4. ANCIÃOS, ANCIÕES OU ANCIÃES
Eu lhe digo: há lugar para as três coisas.
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5. O NOSSO CHORADO EX GRAMÁTICO NAPOLEÃO MENDES DE ALMEIDA…
É redundância caricata. Aquele ex é demais ali: o indivíduo morto ou chorado é um ex por excelência.
O nosso chorado ex-gramático faria rir, em vez de …, não é verdade?
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6. SÍNDROME OU SÍNDROMA
Têm-se usado os dois mas é preferível síndrome, do grego syndromé.
A forma síndrome é a preferível, porque é a mais próxima da palavra grega que lhe deu origem, syndromé.
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7. NÃO BATE BEM, POR MALUCO OU DEMENTE, É ASNEIRA?
Das de calibre 18.
Em Angola, o povo quando vê uma pessoa meio louca, diz: Ele não bate bem. Equivale isto a dizer: Ele é demente ou maluco.
É…
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8. A SÉRIO OU À SÉRIA?
Indiscutível, à séria é uma corruptela de a sério: Divertimo-nos a serio.
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9. BILIÃO OU BILHÃO?
Ambas derivam do francês billion.
Bilhão é a forma usada no português do Brasil.
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10. A BELA AVISOU O CARLOS QUE HOJE NÃO HAVIA AULA
Quando o verbo avisar está seguido de dois complementos, um, nominal e outro, oracional, este último é precedido pela preposição “de”: A Bela avisou o Carlos DE QUE hoje não havia aula.
Quando só tem um complemento, omite-se a preposição: Avisou que hoje não havia aula.
Inda tem que dizer?