FRENTE-A-FRENTE E FRENTE A FRENTE
Manchete do jornal semanal de informação “Nova Gazeta” de Luanda, edição de 5 de setembro de 2013:
Estudantes criticam ensino “frente-a-frente” com três ministros
A forma corre[c]ta seria FRENTE A FRENTE.
Neste caso, “frente a frente” é uma expressão que significa “cara a cara”.
Exemplo: Na mesa do restaurante, os dois ficaram frente a frente.
FRENTE-A-FRENTE é um nome masculino que significa “debate entre duas pessoas”:
Exemplo: Assisti ao frente-a-frente entre Maria da Encarnação Pimenta e João Paulo Nganga.
Como confiar num jornal que, ao usar a língua, só coloca os pés pelas mãos? Que tipo de jornalismo é esse que não conhece regras elementares da nossa língua? Em que escola se formaram esses jornalistas, que não aprenderam sequer a usar um pequeno sinal, o hífen?
Não sabem nem mesmo usar o hífen. É uma vergonha!
A insegurança teria dado margem ao hífen, com receio de, não usadas, pudesse haver alguma crítica?