Resposta para a questão sobre sintaxe, ontem deixada .
Oração deixada :
"Deus protege a minha casa !"
(e a dos amigos leitores,claro!, como bem lembrado pela
colega Maria Marlene)
Questões a respeito da oração acima :
1) Na oração aspeada, sem mudar a ordem das palavras, que altera-
ção deve ser procedida para que, nela, "Deus" deixe de ser sujeito ?
2) E, neste caso ("Deus" deixando de ser sujeito), que novo sujeito
teríamos nela ?
Esse amigo Saulo está "matando a pau" (como se
diz por aqui). O "cara" não erra uma sequer ! Resposta CEM POR CEN-
TO perfeita . Vejamos...
Para a questão 1, a resposta por ele apresentada
- e que confirmamos "in totum" - (em outras palavras) é : com a colo-
cação de uma vírgula depois da palavra "Deus". O emprego de tal vír-
gula provocaria a separação do (então) sujeito (Deus), com relação ao predicado (protege a minha casa). E, em estando deslocado do predi-
cado, "Deus" (por indicar uma EVOCAÇÃO - donde se origina o termo
"vocativo") passa a, sintaticamente, funcionar como VOCATIVO.
Para a questão 2, a resposta do Saulo - que nova-
mente ratificamos - é :
"Deus" (seguido de vírgula) tendo se tornado o
vocativo, o sujeito passa a ser do tipo oculto (aquele que não está
destacado na oração, mas facilmente identificado pela própria termi-
nação verbal), representado pelo pronome do caso reto TU, que cor-
responde à 2a. pessoa do singular do imperativo afirmativo.
(Conjugando o imperativo afirmativo do verbo
"proteger" :
protege TU
proteja você
protejamos nós
protegei vós
protejam vocês .
Por oportuno, relembramos que : na conjugação
do modo imperativo - seja na forma afirmativa como na negativa - A
CONJUGAÇÃO JÁ COMEÇA NA 2A. PESSOA DO SINGULAR, isto porque
o imperativo pressupõe ORDEM / DETERMINAÇÃO. E, neste caso, se-
ria inconcebível alguém dar ordem a si mesmo).
Valeu ?