1- Quando escrevi o texto “Não é engraçado, Jô!”, alguns comentários realizados me fizeram perceber que fui mal interpretado.
 
Neste artigo pretendo esclarecer o fato.
 
2- O texto gramatical critica Jô Soares rindo da “ortografia errada" que verificamos, por exemplo, em certos cartazes nas ruas.
 
Condenei também o interesse de muitas pessoas somente por uma excelente condição social, demonstrando que crescer intelectualmente e contribuir para formar um Brasil rico no âmbito cultural não é uma prioridade.
 
3- São os pontos ressaltados no texto o qual vocês podem conferir:

http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/4211475
 
Alguns comentários, citando a foto escolhida (a mesma foto que mostro agora), disseram, com razão, que o cartaz faculta uma comunicação.
 
Ficou parecendo que eu disse o contrário ou quis zombar dos “erros”.
 
4- Não!
Eu afirmei que rir dos denominados “erros” é um absurdo.
 
O texto não concorda que exibam esses exemplos esperando escutar gargalhadas conforme Jô Soares costuma fazer.
 
Jamais pensei em ridicularizar quem escreve assim ou assado.
 
5- A foto acima exemplifica uma das “pérolas” que Jô Soares exibe.
 
Quem costuma  zombar dos erros da foto é Jô Soares.
Não sou eu.
Quem não respeita a ortografia do cartaz é Jô Soares.
Não sou eu.
Quem acha engraçada a situação é Jô Soares.
Não sou eu.
 
6- As únicas “pérolas” que exibo são as fotos de mulheres gostosas.
 
Espero que tenha ficado claro!
O texto que escrevi critica uma atitude de Jô Soares.
 
Eu sou inocente.
 
7- Apesar desse esclarecimento que apenas faz justiça à verdade, peço licença para fazer uma crítica ao cartaz.
 
Se eu não provocar os meus leitores, não tem graça.
Eu sei que vocês curtem uma boa “briga”.
 
Vamos lá!
 
8- Sobre o cartaz, a questão ortográfica talvez seja irrelevante.
Quem escreveu deu o seu recado.
Eu compreendi a mensagem.
Tudo bem!
 
Verificando, porém, a questão estética do cartaz, o que concluímos?
 
Por que a sílaba “nar” foi parar lá embaixo, espremida, amassada?
 
Ficou feio pra caramba!
 
9- Se eu vou escrever “caSa” ou “caZa”, tanto faz!
Isso não atrapalha o bom entendimento da mensagem.
 
Por que escrever num cartaz sujo apertando o finalzinho da frase?
Isso atrapalha o bom gosto, revela desleixo e má vontade.
 
Escrever dessa forma nada tem a ver com conhecimentos ortográficos.
 
10- Diziam que Lula alcançou a presidência sem grandes estudos, pois, fora a formação metalúrgica, ele nunca teve acesso a muitos conteúdos escolares.
O próprio rei do mensalão apresentava, com orgulho, esse discurso.
 
Eu faço as seguintes indagações:
Não era possível pagar professores particulares nas horas vagas?
A hora do churrasco não poderia ser trocada por minutos de estudo?
 
11- Não ter oportunidade de estudar, ser obrigado a trabalhar cedo, abrir mão do aprendizado para lutar pela sobrevivência...
É compreensível.
 
Permanecer desinteressado, não querer aprender, demonstrar preguiça mental após alcançar um posto elevado...
Isso não é aceitável.
 
Lula poderia ter professores disponíveis o tempo todo.
Quando surgisse uma folguinha, era só consultá-los.
 
Caso gastasse dez horas tomando pinga, usaria uma hora estudando.
 
Minha proposta é absurda?
Acho que não.
Bastava ele querer aprender e desejar estudar.
 
12- Fazendo uma comparação, o cartaz da foto ressalta “caza”, lemos o “preso” que é "preço" e aparece “n” antes de “b”.
Não há problema algum, eu entendi a mensagem.
 
Mas a feiúra do cartaz, a sujeira no lado esquerdo, a sílaba "nar" bem apertadinha, as letras desorganizadas e desproporcionais...
Enfim, o total desdém de quem fez o cartaz merece reprovação.
 
Assim eu prefiro não combinar preço algum!
 
Dá vontade de correr procurando os agradáveis braços de uma gata gostosa que, considerando o ponto de vista estético, sugere fotos muito mais interessantes.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 03/05/2013
Reeditado em 03/05/2013
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