Reflexão e Ação 6

Algumas pessoas célebres e da mídia são massacradas, e tornam-se motivos de piadas devido a algo que falaram em público. Celebridades que vão desde as apresentadoras de programas de auditório, até presidente de clube de futebol e presidente da república.

Talvez, nem todos se lembrem, mas certa pessoa conhecidíssima na mídia, disse “I de Iscola”.

Outra que ficou conhecida, e gerou muita vergonha à nação, foi “É preciso melhorar a massa encefálica dentro do cérebro para as pessoas compreenderem que as mulheres devem ser respeitadas.”

Nem é necessário ser tão bom em gramática, para notar os erros na oralidade dessas pessoas, certo?

Ops! Eu escrevi ERRO? Nesse momento, meu caro leitor e minha cara leitora pasmem, mas nenhum dos exemplos dados estão errados. E se eu e você insistirmos em dizer que eles falaram errado, a “senhora” Linguística nos dá uma voadora, e nos elucida, claramente, o acerto de ambos.

A diferença entre o certo e o errado, explicada pela Linguística, será calcada em que ambos FALARAM MAL, porém não falaram errado, uma vez que houve comunicação e compreensão de ideia. Para a Linguística não existe FALAR ERRADO, mas sim FALAR MAL.

Falar errado é diferente de falar mal. Tanto eu quanto você, que temos por idioma materno a Língua Portuguesa, podemos e falamos mal, mas nunca errado. Falar errado significa que não entendemos absolutamente nada o que o interlocutor nos comunicou. A fim de ilustrar o falar errado, seria algo do tipo “ Eu meus gosto cabelos dos.” Isso sim é o falar errado, pois não houve qualquer comunicação lógica estabelecida, mesmo usando todas as palavras de nosso conhecimento linguístico.

Espero que você não esteja boquiaberto, porque a partir de agora, não permita que qualquer pessoa lhe diga que você falou errado, mas se ela disser que você falou mal, procure seu erro e corrija-se, porque o nosso lindo idioma é, por demais, assassinado sem motivos.

Para fechar esse assunto, eu expliquei sobre a nossa oralidade. A escrita é outra história.

Abraços.

Silvana Goes
Enviado por Silvana Goes em 03/08/2011
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