Não tem como negar que a mãe da gente. Ao partir, parte o nosso coração
Quando morre uma mãe seu filho chora
Reza missa, novena, ascende vela
Nas canções mais bonitas pensa nela
Como um flashe seu rosto não demora
Retratar bons momentos que o descora
Lhe inibindo de ação e reação
Na penumbra letal da retração
Que insinua um período divergente
"Não tem como negar que a mãe da gente"
"Ao partir, parte o nosso coração".
Quando Deus leva a mãe, porto seguro
Todo filho padece angustiado
No semblante, a palavra é inseguro
Vendo o ser ao sofrer sentenciado
lacrimeja na face uma promessa
Para a fase obscura que começa
Num cenário de pura abstração
Em soluços lhe entrega uma oração
Pra deter a saudade mais pungente
"Não tem como negar que a mãe da gente"
"Ao partir, parte o nosso coração".
O ser mãe, é ser mútuo e diligente
A quaisquer dos papéis está sujeito
E por amar a seus filhos desse jeito
"Não tem como negar que a mãe da gente"
É sinônimo de amor tão abrangente
Um conceito real de adoração
Mesmo sendo uma mãe de adoção
É preciso treinar a psiquê
Pra ciente seguir sabendo que
"Ao partir, parte o nosso coração".