Não tem como negar que a mãe da gente. Ao partir, parte o nosso coração

Quando morre uma mãe seu filho chora

Reza missa, novena, ascende vela

Nas canções mais bonitas pensa nela

Como um flashe seu rosto não demora

Retratar bons momentos que o descora

Lhe inibindo de ação e reação

Na penumbra letal da retração

Que insinua um período divergente

"Não tem como negar que a mãe da gente"

"Ao partir, parte o nosso coração".

Quando Deus leva a mãe, porto seguro

Todo filho padece angustiado

No semblante, a palavra é inseguro

Vendo o ser ao sofrer sentenciado

lacrimeja na face uma promessa

Para a fase obscura que começa

Num cenário de pura abstração

Em soluços lhe entrega uma oração

Pra deter a saudade mais pungente

"Não tem como negar que a mãe da gente"

"Ao partir, parte o nosso coração".

O ser mãe, é ser mútuo e diligente

A quaisquer dos papéis está sujeito

E por amar a seus filhos desse jeito

"Não tem como negar que a mãe da gente"

É sinônimo de amor tão abrangente

Um conceito real de adoração

Mesmo sendo uma mãe de adoção

É preciso treinar a psiquê

Pra ciente seguir sabendo que

"Ao partir, parte o nosso coração".

Troya DSouza, Mote e Patrício Fernandes
Enviado por Troya DSouza em 14/10/2023
Reeditado em 15/10/2023
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