Resiliência e amor incondicional
Filha, quando perco a ternura contigo, e te grito, estou me ferindo profundamente. É o desejo tão imenso de querer te cuidar, te ver feliz e paradoxalmente peco na imposição da razão até perdê-la, e transborda para além do cuidado. Me fragilizo ao te gritar, impor, brigar, mas preciso me perdoar para poder seguir. Pedir tua compreensão principalmente, de que não há culpados, nem vítimas, somos aprendizes dessa conjectura atual, filhas da mesma incógnita, infâncias repartidas por um fio invisível que segue na alegria imensurável e gratidão de te ter ao meu lado. Sigo aprendendo com teu riso, tua perfeita beleza, com meus erros... afeto e paciência, resiliência e amor incondicional.