SOBRE NÃO SER
Não me condenso para caber dentro da métrica. Dentro do olhar de quem está condenado a interpretar horizontes bem curtos. Sou o que se expande, o que se alaga. A voz que desalinha a meta, a substância viva que extrapola o bolor e ganha os primeiros raios. Sou aquilo que não cabe, tudo que ainda não se sabe, o nada que não se pare.