Sobre o Feirante
Para mim, essa semana está perdida e o motivo, é que sou como o carro; e se não inicio o movimento em primeira marcha, na segunda, é que não iniciarei.
Pobre citadinos que ficarão sem frutas, sem legumes e verduras; fazer o quê, não plantaram...;
Bem, dando uma de profeta do pessimismo, teoria que Niestzche cunhou de Niilismo, aproveito a ocasião e como alerta, preparem-se para o apagão de energia elétrica, afinal, engana-se quem pensa que as represas estão cheias.
Estive lá com minhas vistas totalmente despidas, livres de ilusões, verdadeiramente nuas, que veem tudo de perto e de longe, também; e se não fosse o quadro sombrio, o cenário imagético seria lindo, belo, mar azul-anil, onírica paisagem, porém, nas margens do mar de Minas, chamado represa de Furnas, a primeira hidrelétrica de grande potencial de energia criada no Brasil, existem muitas faixas no talude mostrando o baixo volume de água, atualmente.
Portanto, vai botando os cabelos da barba, cabeça e outros órgãos de molho, sacie a sede, enquanto ainda há um pouco de água doce nos mananciais; porque água salgada, corrói as vísceras, causando gastrite e úlcera.
Vai se acostumando tomar banho frio e rápido, usar lamparina, lampião ou candeeiro, dormir no máximo às 20h e ficar sem internet. Nem precisa ao ontorrinolaringologista, não és mudo, muito menos afônico; é que sem energia elétrica, nós perderemos a voz.
Quando a ocasião chegar, feliz vida na escuridão soturna. Merecido, quem mandou não produzir luz; muito menos, preservar as nascentes!
Ué, o título é "Sobre o feirante". Perfeito! Relata o motivo de não ir trabalhar, o porquê da semana estar perdida, etc. Logo em seguida inicia outro discurso, sobre o qual, discorre em alguns parágrafos; finaliza com um possível apagão. Que texto desconexo, sem pé, sem cabeça.
Sim, verdade, concordo! Agora quero ver é algum agricultor produzir verduras, legumes e hortaliças sem irrigação. Quando isso acontecer, me comunique que Eu retomo as atividades de feirante. Bye!