Fórmula Um (Ayrton Sena)
Em seu tempo, o machado negro do gago Assis, vendedor de bananas e verduras nos morros da "Cidade Maravilhosa", rachava o mourão ao meio para fazer o fogo no fogão, fumaça na chaminé e após terminada a tarefa, dizia: "vou descansar e afiar, bem afiada a minha lâmina, pois esse capítulo da história brasileira e rachar lenha, não é sério".
Por que será que Ele dizia isso? Por que aqui, tudo é rachado. Dividido. Separado.
Individual/familiar. Isolado. Distanciado.
No ponto, Machado. Seu ponto de vista é tão atual, que depois de 2020 dC, chegaram a conclusão que os essenciais são outros; inclusive as mãos dos essenciais que operam o humanismo, dispensam os doutos, cultos, poliglotas e intelectuais.
Afinal, enterrar, dar abrigo e endereço fixo ao Ser sem moradia, é ato humanitário. Porém, além de negar, permanecem competindo, seguem firmes e resistentes à busca pelo nada.
Menos competição e ronco de motores;
e se não for possível doar amor puro,
mais empatia nos batimentos cardíacos, por favor!
Engana-se que algum competidor chegará em primeiro lugar, a não ser no leito de hospital, ou na catumba do cemitério. Em tempo, deuses dos ignorantes, permita-me uma pergunta: Ayrton Senna do Brasil, correu, correu, correu. Atingiu velocidades acima do nível máximo da curva; e por onde Ele, o melhor e mais temível piloto de F1, se enfiou?