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Não escrevo para pacificar o Planeta,

E se o leitor de mente fraca não entendeu as entrelinhas,

Para dinamitar os de mentes fortes.

Como o Planeta se mantém em pé,

Leram, mas não decoraram.

E se decoraram,

Teorizam para não praticar.

O bom senso prevalece em defesa de quem valha-se dele;

E num sistema democrátco corrompido,

As leis são frágeis,

E o dinheiro é fortaleza transponível.

Pela Covid,

As baquetas do baterista tombam,

E as Bachq e Anas de Bach,

Baqueiam.

O dinheiro é máquina bruta que circula livremente pelo mundo,

mascando as desigualdade,

Remoendo sentimentos,

triturando sonhos.

O caipira saiu da grota e foi pra cidade.

Formou dotores,

Ganhou dinero,

Mas quando o bicho pega na cidade,

Corre rápido e rasteiro,

Entoca-se no mato.

A onça seguia a lebre,

Pega, não pega.

A lebre escapuliu,

Ludibriou o felino.

Aos leigos, cegos e estúpidos, o Senhor Tatu, a Dona Tartaruga e o mestre japonês Khdu, tem muito o que a ensinar.

Observar e perceber,

Deveria ser lei primeira de sobrevivênia,

Mas não,

Preferem a vaidade, status, dinheiro e diplomas.

Ao vivo em cores,

Índios, pretos e brancos,

Em família,

Longe um do outro,

Morreram vivos!

Não escrevo para pacificar,

Mas...

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 04/04/2020
Reeditado em 04/04/2020
Código do texto: T6906168
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