Navegador
Não escrevo para pacificar o Planeta,
E se o leitor de mente fraca não entendeu as entrelinhas,
Para dinamitar os de mentes fortes.
Como o Planeta se mantém em pé,
Leram, mas não decoraram.
E se decoraram,
Teorizam para não praticar.
O bom senso prevalece em defesa de quem valha-se dele;
E num sistema democrátco corrompido,
As leis são frágeis,
E o dinheiro é fortaleza transponível.
Pela Covid,
As baquetas do baterista tombam,
E as Bachq e Anas de Bach,
Baqueiam.
O dinheiro é máquina bruta que circula livremente pelo mundo,
mascando as desigualdade,
Remoendo sentimentos,
triturando sonhos.
O caipira saiu da grota e foi pra cidade.
Formou dotores,
Ganhou dinero,
Mas quando o bicho pega na cidade,
Corre rápido e rasteiro,
Entoca-se no mato.
A onça seguia a lebre,
Pega, não pega.
A lebre escapuliu,
Ludibriou o felino.
Aos leigos, cegos e estúpidos, o Senhor Tatu, a Dona Tartaruga e o mestre japonês Khdu, tem muito o que a ensinar.
Observar e perceber,
Deveria ser lei primeira de sobrevivênia,
Mas não,
Preferem a vaidade, status, dinheiro e diplomas.
Ao vivo em cores,
Índios, pretos e brancos,
Em família,
Longe um do outro,
Morreram vivos!
Não escrevo para pacificar,
Mas...