Intimidades 241
Sempre que urra a fera oculta em mim
me torno carne, sangue e ossos
na sua truculência.
Eu a gero e a enfrento.
Sou o único alimento que serve à sua fome
quando, preso à liberdade, estou sem ti.
Sempre que urra a fera oculta em mim
me torno carne, sangue e ossos
na sua truculência.
Eu a gero e a enfrento.
Sou o único alimento que serve à sua fome
quando, preso à liberdade, estou sem ti.