Delírios de uma apaixonada ²
Eu continuo aqui, a mesma de sempre. Mas não igual como você me deixou. Às vezes é preciso esconder um pouco um problema porque a vida nos ensina a seguir sempre em frente. E acredite. Já estou bem longe de voltar a atrás.
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Desde quando você se foi eu não me sentia assim tão sozinha, vai ver eu escondia de mim mesma que sentia a sua falta. E agora senti algo acumulado no peito, deve ser aquela coisa que as pessoas chamam de saudade.
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Pergunte a ela como se sente, liga pra ela e fique ouvindo a sua voz...
... e mesmo que sem nada a dizer ainda desligue, dê um sinal que foi você quem ligou.
Acredite! Ela vai gostar de saber.
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E depois de se estraçalhar no bar, voltou pra casa como se nada estivesse acontecido. Deitou, pensou tanto nele, gritou seu nome, chorou de saudade, e escreveu tudo o que sentia. No outro dia acordou sem se lembrar de nada que havia acontecido. E ficou sem entender de onde veio as flores que estavam na mesinha ao lada da sua cama...
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Me dá um pouquinho de alegria? Nem precisa ser felicidade...
Disponível também na minha coleção no pensador: http://pensador.uol.com.br/colecao/evelyndias/