onze da noite
saí do aluguel da razão, o meu amor vem primeiro
como quem só conta o que vai lucrar
no meu sono :
minha casa , meu palco
minha rua , meus inimigos a me aplaudir
minha escola meu teatro, onde produzo o que vou sentir
possibilidade não se encontram correndo,
se estendem a quem sabe párar o vazio com o pensamento
onze da noite a Terra sem movimento , preciso sonhar
apagar a visão , pra ascender meu amanhã com novo clarão.