Um brigadeiro e um beijinho
Era uma vez,sobre uma mesa, junto a um bolo de festa, um brigadeiro e um beijinho.
Ambos podiam falar e falavam,o brigadeiro era zangado e emburrado consigo mesmo que só sabia brigar com o beijinho que só queria saber de beijar o brigadeiro briguento.
O beijinho lhe falava: Pare de frescura e deixe-me te beijar!
Por outro lado,o brigadeiro,dizia: Sai pra lá,eu que não quero ser beijado por você e nem por ninguém.
Eu estou muito bem vivendo sozinho, sem ninguém.
Só que alguns minutos depois, conversa vai e conversa vem, entre o brigadeiro e o beijinho,era aniversário de uma menina que a festa já havia acabado e todos os convidados já haviam cantado parabéns.
E no relógio da cozinha, já era meia-noite, e o bolo já havia sido cortado e partido pela menina e só lhe restavam, um beijinho e um brigadeiro,porque,todos os outros doces, já haviam sido devorados pelos outros.
A aniversariante,havia pegado e guardado aqueles seus últimos doces para saboreá-los mais tarde.
Então, já percebendo,o beijinho,que logo mais,seu fim,estaria próximo,este, aproveitou-se da distração momentânea do brigadeiro que só sabia brigar para se aproximar dele, para vir lhe beijar e então, finalmente ,o beijou.
E assim que o beijinho beijou o brigadeiro que tanto resistia aos seus encantos,este ,acabou por gostar do beijo doce do beijinho.
E o brigadeiro também, retribuiu o beijo do beijinho com outro de sua parte.
E ambos, então, viram a se amar.
Mas, só que já era tarde demais,porque,assim que o brigadeiro descobriu o que era o amor pelo beijinho.
A menina já tinha se lembrado de pegá-los em suas mãos que estavam ansiosas para saborear daqueles seus doces preferidos.
Que mal tiveram tempo de aproveitar de seu amor que tiveram o mesmo fim como todas as outras guloseimas que é no estômago faminto de criança louca por doces de festa de aniversário.
Autor: Wilhans Lima Mickosz