O Tanque de Guerra Alemão e o Girassol

Sempre disposto a destruir e fazer ruir tudo ao seu redor sem medo de opositores ou reféns espontâneos, pois a está maquina não resta coração, aliás a ele nunca foi dado nenhum. Ilustrando com insensatez o seu brilhante metal de destruir, este sem sombras de dúvidas é o firme destruidor de tudo, o "Tanque de Guerra Alemão" incapaz de sentir dor ou apreço a qualquer vítima, sem se importar com questionamentos trazidos pelo amor ou até mesmo, pela dor!

Diante de inúmeras missões bem sucedidas ele leva consigo o símbolo maior da vitória, o insensato de lata, devorador de desejos e destruidor de amores. Em meio a mais um dia normal de missões imponentes a ele foi dado o trabalho, nem um pouco árduo de destruir o Jardim, Jardim do qual abrigava, até então era o que se entendia, o Girassól. Pois bem, sem medo e, até mesmo, sentimento algum ele seguiu em sua jornada á qual, sem dúvidas seria a última. Um caminho para a morte, para alguns sim, o retorno a vidas de outrora. Seguiu e encontrou o Girassól que de belo a ele foi dado o nome, Girassól, pois assim nada havia se chamado até então, o coração dela era o Jardim do qual o Tanque de Guerra fez logo questão de pisotear deixando assim, ela ferida. O Tanque não se importa pois a ele não foi dada empatia alguma, por qual razão dar a lata o poder de sentir sabor, dor ou amor?

- Em meio a inúmeras baixas de guerra o Girassól é só mais um. (Afirmou o Tanque)

Sem dor ou remorsos ele segue sem mesmo saber se existe prêmio no final, sem chances para o erro, afinal o Tanque Alemão jamais erra. Segundo o Jardim, esperto e perspicaz, ele planeja cada passo ou melhor, cada ataque, por momentos o Girassól está coberto de razão, sem saber ele se perde em seu plano, deixando assim outra coisa vir a tona!

- Não me parece ser assim, tão cruel ou poderoso, talvez, uma maquina que só quer sentir amor. (Exclamou o Girassól)

Em meio a inúmeras tentativas, se é que podemos chamar de tentativas de destruição o Tanque se vê, outrora se via novamente, aquilo ou a ela a forma que ele tinha em outras vidas, a lata buga seus sistemas de destruição, por fim ele adentra por completo o Jardim, sem saber, sem saber... (...) lá dentro, no meio ele encontra a flor delirante, outrora chamada de flor do mal, agora ele ver que a cor dela é cativante, debruça sua locomotiva destruidora de chão sobre as folhas leves e macias do Jardim, diz ele:

- Bom é aqui, este lugar é bom. O cheiro, olhos e boca, boca pequena que faz delirar até o fumaçante atirador de bombas. (Grita o Tanque)

O Jardim por sua vez sabe do plano de sua senhoria, o Girassól. Mostrando assim que o Tanque não é nada comparado ao poder do amor que o Girassól tem. Inimigos antes tentaram e todos foram ultrajados e levados a crê que o amor sempre vence. O tanque por sua vez, descabido de sensatez tenta, mais uma vez ele tenta, pois já viu inúmeros cenários anterior a este que a vitoria sempre a ele pertencia, em vão é o ataque deste tanque.

Pouco a pouco o Girassól sem nem se esforçar mostra ao Tanque de Guerra Alemão que dentro do Jardim nada é permitido além do amor.

Sem dúvidas o Tanque foi levado ao seu fim, fim? Sim ao seu fim de crueldade e sendo mostrado a ele um novo renascimento ou talvez, a uma lembrança de outra vida. O tanque insisti em sair, fazer o caminho reverso pois já está tarde, ele já está envolto do amor e contra o amor resta-lhe apenas amar!

Em meio ao passar do tempo já não é nem mais visível o Tanque pois sobre ele tem flores, flores de amor, rosas, girassóis, margaritas, inúmeras preenchidas com amor, cheiro bom, maciez e muitos galhos impossibilitado assim de sair, caso fosse a questão, pois não é essa a ele resta apenas o desejo de permanecer e fazer dali o seu novo lar!

O Tanque de Guerra Alemão fez do Jardim o seu lar e do Girassól o seu amor!

➿❤️🌻