O PEREGRINO

Era uma vez uma casa nada engraçada,

Pois tudo era sombrio a dor imperava por causa da guerra e dos irmãos que desta sucumbiu.

As pessoas dessa morada estavam sempre amargurados,

Sem perspectivas na vida.

Não entendiam que guerras existiam também dentro delas,

Até que um certo peregrino os visitou,

Eles não gostavam do sorriso no rosto que ele trazia.

Como pode? Num tempo de tanta dor esse homem sorrir?

Ele percebeu nos olhares a indignação e falou:

- Porquê o ódio e a tristeza se de nada adianta? Se a dor não abranda. E o julgamento nos trás mais dor, os que lutam contra nós também têm suas dores,

Vivemos tempos difíceis, mas necessários para o conhecimento de nós mesmos. E de que vale a vida sem encantamento? O reino dos céus está dentro de nós, é só acessar a felicidade.

O que você fez hoje para ser feliz?

Sua felicidade é a minha felicidade, um mundo se faz melhor com pessoas felizes, apenas minha felicidade não é suficiente, mas é um ótimo começo e cada semente plantada será a abundância de amanhã.

A dona da casa, intuitiva e sensata como era, entendeu a mensagem, e começou a plantar a semente da felicidade, percebeu que a cada dia seus familiares amenizavam suas dores e isso refletia na vizinhança.

A guerra acabou e uma nova história se iniciou.