Pequeno tamanho, grande espírito!

Era uma vez, em um mundo tão, tão distante, mas não tão distante assim, para ser sincera, na real mesmo, em uma floresta.

Nessa floresta bonita, cheia de tonalidades de verdes, folhas de diversos tamanhos, habitava um pequeno ratinho, pequenino demais para a espécie dele. Na real, pequeno em relação a tudo, porém grande de espírito.

Ele olha para a árvore e achava uma missão subir lá, ele olha para um riacho e acha impossível de atravessar. Todos ali da redondeza disseram para ele se acostumar e que “ratos pequenos como ele estavam pregados ali ficar”. Mas o Ratinho queria explorar, tão pequenino, todavia adorava sonhar.

O ratinho animava a sociedade, e fazia amizade com quem estava por lá!!!

Foi assim que foi estrategiando como habitar os nichos que para ele só aumentava.

O ratinho, tão pequeno e chorão, fez amizade com o gambá sabichão e logo logo aprendeu a escalar. Não só isso, teve auxílio para se alimentar e todos os demais ratos ficaram com inveja e questionaram como aquele danadinho estava lá naquela árvore tão grande prum ratinho tão pequeno que não conseguia nem caçar!

Uns falavam que ele ia se estibufar, se machucar feio.

Outros, também cegos pela inveja, se perguntavam: “quem faz amizade com um gambá?” Gambá fede e só sabe gritar

E também, qual a finalidade de subir nessa árvore?

O ratinho de pequeno tamanho mas de grande espírito, não estava nem aí, ficou tão feliz em ter novos amigos e de conhecer outros lugares que ele só queria brincar.

E apesar de sem apoio, sempre iria falar sobre as aventuras de escalar as árvores de lá!

Os ratos da comunidade começaram a querer expulsar pois sua diferença já estava a incomodar e mesmo assim o ratinho espertinho não estava nem aí! Ele olhava pro riacho e começava a sorrir e pensar: -qual a próxima missão pra chegar lá e conhecer o inesperado que esses ratos não me querem revelar?

E foi assim que conheceu o senhor Jabuti. O senhor Jabuti, tão sereno, tão sábio, estava a escutar de coração aberto aquele humilde e pequeno ratinho a falar. Senhor Jabuti ficou encantado pelo pequeno ratinho que adorava falar sobre as suas grandes aventuras e escaladas ditas impossíveis pelos ratos invejosos sempre a questionar. E viraram grandes amigos!

Aquele humilde e pequenino já explorava 3 nichos

Daí começou a algazarra!

A comunidade se revoltou, não conseguiam de forma alguma reconhecer o diferente e aceitar seu descendente.

Ah, ali foi expulso o ratinho pequeno

Triste não entendia e foi conversar com seus novos amigos. O gambá, tentando consolar disse: -amigo não se importe com eles, vem comigo, suba na árvore que lhe darei abrigo e diversão, meus amigos amam sua alegria venha curtir uma ventania, será tão bom!

E o sábio e velho jabuti disse para ele: -não fique triste pequenino, estaremos sempre contigo, eu sei que vc é um explorador e um grande amigo, conhecedor e amante da natureza, você não está sozinho!

Além de ter eu e o gambá, vou te mostrar o que está depois desse rio/mar.

O ratinho subiu nas costa do jabuti para atravessar o rio e lá foram os dois. O gambá foi por cima, pelos galhos a vigiar.

Chegando do outro lado ele ficou desacreditado,

com todos daquele mundo vivendo junto, rato pra tudo quanto é lado!

Todos convivendo e se aventurando ele logo foi abraçado. Lá todos vieram a conversar com ele

dizendo: - Ah já fomos daquela comunidade de ratos, eles não aceitam ratos com espírito tão grande que expulsaram a gente de lá da mesma forma que você, pequenino.

E todos que estavam ali aprenderam, na verdade, que sem suas amizades nunca teriam essa oportunidade de viver em um nicho totalmente de paz.

Todos se abraçam e se ajudam nessa comunidade e logo começaram a se divertir, brincar e viver. Um cuidando do outro, sabendo que naquele lado do rio/mar não existia preconceito e todos podiam acreditar que se quisessem muito alguma coisa, com grandes amigos era possível então, alcançar.

“-Eu te amo , ... me sinto esse ratinho de vez em quando, mas quando te encontro só consigo querer cantar e ser feliz pq vc me faz me sentir em casa, no meu lugar, eu vou sempre te ajudar pois é vc que me ajuda.

E não me importa em um dia ser eu o ratinho, o gambá ou o sábio jabuti, pois o importante é a gente ta junto e curtir.”

Essa história foi escrita por uma pessoa muito importante na minha vida que conheci a tão pouco tempo e já é muito especial. Seu nome é Karen, ah, como eu amo essa menina. Tenho grandes amigos, confesso, mas existe uma conexão inexplicável com essa gatinha, que tanto me ajuda a lutar pela vida. História essa escrita em um momento de muita preocupação, onde de tão longe decidiu me alegrar com tão pouco e funcionou, pois aqueceu meu coração.

Obrigada por essa linda história e por existir na minha vida, sem você e esse lindo sorriso que se abre toda vez que me vê, eu talvez nem lá estaria. Me sinto lisonjeada e completamente amada sendo sua amiga, então um beijão nesse coração quentinho e apertadinho que só me conforta. E que essa alegria que contagia e esses olhos azuis que iluminam estejam sempre presentes em minha vida.

Um grande abraço, querida e amada amiga.

Karen Kineippe Knupfer
Enviado por Bia Andrade em 07/01/2019
Reeditado em 07/01/2019
Código do texto: T6545145
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