Rapsódia

Com o corpo celestial estourado dos céus caia por esta terra desolada com sua subjugação celeste do deus onipresente, com a atração celestial de toda a criação atravesse o obstáculo que rivaliza a criação da estrela trêmula e mostre o paraíso escondido de um céu estilhaçado.

O eclipse surge no horizonte como uma técnica universal da imitação das sombras, como uma busca pela verdade distorcida no limiar da alvorada cósmica. Sombra das estrelas do amanhecer recaia sobre este reino e purifique em sua luz tomada e transformada em umbra numa renascença de um paraíso vindo da tempestade.

Dança do magnetismo co-criativo rastejante no deserto da vida, na torrente da morte, bem vivido aquele aventurado intitulado humanitário que vislumbra a queda dos anjos das trevas num espetáculo cósmico do rugido final do funeral do deserto de areia negra e de poeira dourada partida de um reino antigo a muito esquecido pelas mentes débeis da mortalidade infantil que aplaca a vivencia de semideuses disfarçados de homens.

Numa abordagem relâmpago o acobertamento das verdades perdidas, mal esquecidas de uma vida de luta, vindo como um golpe distante de um tsunami de chamas abrace sua ataraxia e siga a diante como uma flecha do abismo carregada com a ira de um paraíso dos mares turbulentos.

Espirito da falange com sua nevoa de sangue em um oceano furioso de guerra evoque o avatar de sua lamina e peça para que te guie nessa nova jornada por um amanhã mais claro, baseando nas nove rotações dos cumes que cintilam no vazio, ouça o uivo noturno, coloque o manto das sombras e agradeça pelo lírio do luar.

Autor: AuraMasda