Poe\Art - Interpretação - Imagem
Lá se foi...
Lá se foi...
E lá se foi mais um dia...
Embalou sonhos doces para a viagem,
Fiz questão de entregá-los alguns...
Eu já não ajunto nem espalho,
Distríbuo sementes de mostarda,
Imensurando um lindo dia acontecer,
Sacrifico, tristeza estampa meu rosto,
E lá se foi... Tudo bem espero,
Quem sabe ela cresça e me preencha,
E poderei sorrir pelo presente ofertado.
E lá se foi... Os pássaros virão,
Alimentarão seus filhotes e cantarão,
Sombras e frutos e galhos fortes,
E lá se foi... E por lá estarei também.
Se o grão de mostarda tivesse a possibilidade de olhar para si mesmo e conseguisse se enxergar, teria tudo para desanimar, pois em si mesmo não teria nada a apresentar. Mas, ele simplesmente se deixa plantar na terra, ali começa a crescer, e finalmente se torna aquilo que deve ser, ou seja, uma árvore em cujos ramos "aninharam-se as aves do céu" (Lc 13.19).
Embalou sonhos doces para a viagem,
Fiz questão de entregá-los alguns...
Eu já não ajunto nem espalho,
Distríbuo sementes de mostarda,
Imensurando um lindo dia acontecer,
Sacrifico, tristeza estampa meu rosto,
E lá se foi... Tudo bem espero,
Quem sabe ela cresça e me preencha,
E poderei sorrir pelo presente ofertado.
E lá se foi... Os pássaros virão,
Alimentarão seus filhotes e cantarão,
Sombras e frutos e galhos fortes,
E lá se foi... E por lá estarei também.
Se o grão de mostarda tivesse a possibilidade de olhar para si mesmo e conseguisse se enxergar, teria tudo para desanimar, pois em si mesmo não teria nada a apresentar. Mas, ele simplesmente se deixa plantar na terra, ali começa a crescer, e finalmente se torna aquilo que deve ser, ou seja, uma árvore em cujos ramos "aninharam-se as aves do céu" (Lc 13.19).