Anos Luz.
Devoro os teus silêncios.
Faço deles fragmentos de ideologias frágeis.
Tua voz não tem a cor da verdade,
Nem teus olhos o brilho do argumento.
Não se vive de meias verdades
Ou meias mentiras.
De quase conquistas
E possibilidades improváveis.
Seja matéria sólida e exata,
Não busque as precipitações e anseios da vida,
Nem sempre uma pedra nasce e morre no mesmo lugar.
Os passos precisam ser dados,
Lentos, rápidos...
Você conduz a velocidade de suas ações,
E o quão fértil será teu solo.
Não viva de ilusões breves
Que nada contribuem a tua realidade,
Pois a vida em verdade não é vivida em anos.
Mas em fatos que geraram alguma mudança,
Na sua vida ou na de alguém.