PET DO AMOR
Ela queria estar presente sempre
Com seus olhinhos de estrelas
Sempre me perseguindo
Onde eu entrava me socorria
Onde eu saía ia sorrindo me seguindo...
Ter uma princesa dessa dimensão
Me faz pensar como eu sou pequeno
Diante de seu carinho de via láctea...
Quanta coisa querias me dizer num afago
Num simples ato pequenino e franzino
Me fazia ter orgulho dela como o palhaço tem do circo
Quanto ela era gigante neste meu mundo nanico
Seus olhos abertos...
Pra mim eram como se fossem uma igreja
Onde eu pudesse comungar com os anjos
Nada se compara a sua presença orvalhada e fresca...
Que com a devida licença de meu Deus
Minha cabeça as vezes surta
PoIs que estes amados tem prazo de validade muito curta...
Pra viver tão pouco ao meu lado a minha própria vida encurta
E o pior culpado pela perda sou eu
Que não posso culpar a Deus!!!
Porque o meu mundo sem ela é de cor parda
Estando sem ela reduzido a um grão de mostarda...
Não sei porque esta matemática absurda
Com estes animais angélicos se faz de modo tão insensato
Preferia mil vezes dar meus anos de vida que me sobram na saudade
A ela do que prolongar minha vida sem minha sentinela...
Minha filhinha peluda
Te amo por todos os séculos
Contarei dia após dia minha dor incruda
Pelo após pelo
Pra te encontrar novamente
Pois nada neste mundo se compara
Ao seu silencio qual gelo cujo frio é formalmente indolente...
Nada se compara ao cio de minha saudade
O tempo passa e ladra inclemente em minha mente
Sempre estarei ao seu lado
Pois se o criador nos deu amor
És o amor que no silencio das nuvens
Tras a minha lavoura de volta
Porque cresces cada vez mais dentro de mim
Como o alimento que me faz viver
Te amo minha linda cachorrinha
Mais sei que perdes pro tempo insano
O que o tempo me faz viver em anos
Infelizmente não pude te dar
O que Deus me deu em excesso
Porque viestes qual café expresso
Do qual te provo na saudade de todos os dias
Porque não vivo sem você
Nos recantos encantados de minha poesia...
Sempre estarei junto a ti
Passeando pelas nuvens sem redoma
Como libertados bois
Pois, que a dona que me libertou
pra nos encontrarmos novamente
Era a mesma dona de nós dois...