NO BALANÇO DA REDE
Amarrrei a rede à parede,
mas não matei minha sede
de esvoaçar como o vento,
que vai pelo espaço a correr,
corre, corre por prazer...
Eu quisera, bem que tento.
A rede balança, balança
numa ânsia que não cansa.
O sonho, porém, nunca morre,
por entre meus dedos escorre,
como a água pura, clara,
que sobre as pedras resvala.
Pura é a oração,
são loas do coração.
Novo estilo criado pelo poeta
Od L Aremse M Peterson (Bosco Esmeraldo)
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O que por entre teus dedos escorre
e que apenas sonhos alegas ser
e' liquido que nao mata nem morre
inesgotavel, e' fonte de prazer...
e que apenas sonhos alegas ser
e' liquido que nao mata nem morre
inesgotavel, e' fonte de prazer...