ÁRIA DE OUTONO
Acordam os vales de outono;
Soam ecos... “ Bel canto”...
Dramaticidade e encanto...
O solar do vento é um ressono;
Uma cantata de abandono...
Lança nas folhas um quebranto...
Uma a uma as folhas caem...
Inebriadas de divinos feitiços
Perdem-se a cor e os viços...
Sem escolhas não retraem...
Entregam-se prontas...na terra jazem...
Tristes e nus balançam os lariços...
O vento sibila ecos “ di Bravura”;
Um sussurrar terno e tinhoso;
Solos que enganam algum virtuoso...
Floreios, trinados...uma ópera que fissura,
Cheia de canto... “Parlando” e ternura...
Enche a alma de um ego manhoso.
Triste e só entoo minha “ Habanera”
Sou personagem dessa estação;
No canto ressalto minha ilusão;
Uma ópera à minha maneira...
Sou como folha fagueira...
Oh! Outono... canto-te minha canção...
OBS: Palavras em grifo: termos designados às árias ( óperas)
( Imagem google)
Acordam os vales de outono;
Soam ecos... “ Bel canto”...
Dramaticidade e encanto...
O solar do vento é um ressono;
Uma cantata de abandono...
Lança nas folhas um quebranto...
Uma a uma as folhas caem...
Inebriadas de divinos feitiços
Perdem-se a cor e os viços...
Sem escolhas não retraem...
Entregam-se prontas...na terra jazem...
Tristes e nus balançam os lariços...
O vento sibila ecos “ di Bravura”;
Um sussurrar terno e tinhoso;
Solos que enganam algum virtuoso...
Floreios, trinados...uma ópera que fissura,
Cheia de canto... “Parlando” e ternura...
Enche a alma de um ego manhoso.
Triste e só entoo minha “ Habanera”
Sou personagem dessa estação;
No canto ressalto minha ilusão;
Uma ópera à minha maneira...
Sou como folha fagueira...
Oh! Outono... canto-te minha canção...
OBS: Palavras em grifo: termos designados às árias ( óperas)
( Imagem google)