Dionisio Neto - Um satélite da arte

Nome: Dionisio Neto é ator, dramaturgo, diretor e produtor. Formado pelo CPT (Centro de Pesquisas Teatrais) dirigido por Antunes Filho (in memoriam), atuou em Vereda da Salvação sob a batuta do mítico diretor. Em teatro atuou em peças de José Celso Martinez Corrêa, Bia Lessa, Márcio Aurélio, Lucia Segall, Ivan Feijó, entre outros. Em cinema atuou em Carandiru e Meu amigo hindu, de Hector Babenco, e em filmes de Carlos Reichembarch, Roberto Moreira, Marcos Jorge, Helena Ignez, entre outros. Em tv, atuou nas novelas A favorita, Morde e Assopra, A dona do pedaço, entre outras, e nas séries Crime Time, O negócio, Crimes.com, entre outras. É diretor artístico da Companhia Satélite desde 1995. Escreveu dezoito peças de teatro publicadas pelas editoras Giostri e Benfazeja. Atualmente atuou no curta inédito DNA, de Sarah Martins e no longa Vida, amor e sorte, de Alexandre Alencar, como protagonista. Para ele, Walcyr Carrasco escreveu a peça Desamor, em cartaz há nove anos.

Em sua opinião, o que é cultura de paz?

Junto com a saúde e o amor, a paz é a coisa mais importante da vida. Ela deve ser cultivada na nossa alma a todo instante. A paz é o respeito por nós mesmos e pelos outros. Eu sou um praticante do budismo desde que fui apresentado a ele pelo Antunes. A paz é a alegria profunda do individual e do coletivo.

Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?

A paz deve ser praticada nos menores atos. É a harmonia de todos os aspectos da vida. É o OHM. Ela deve ser difundida em tudo o que nos cerca.

Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?

Nós somos predadores por natureza. O instinto animal habita no âmago do nosso ser. Paradoxalmente para conquistar a paz, a humanidade entra em guerra. A paz habita no coração dos homens de boa vontade. Infelizmente a humanidade atualmente está desalinhada com a paz. É preciso lutar por ela. Com alegria.

A cultura, a educação liberta ou aprisiona os indivíduos?

Liberta. O que aprisiona é a ignorância. E quando ela vem acompanhada da arrogância, é a tragédia.

Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.

O espaço digital é uma poderosa ferramenta de comunicação, mas é apenas uma ferramenta. E deve ser tratada como tal. As questões básicas da humanidade e os sentimentos dos sapiens são os mesmos e imutáveis.

Qual mensagem você deixa para a humanidade?

Trate o semelhante como gostaria de ser tratado. O amor é o antídoto que cura tudo.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 28/11/2020
Código do texto: T7122584
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