Diversidade (EC)

Diversidade?
Diferenças que existem entre praticamente tudo no mundo.

Fácil?
Difícil, muito difícil. Quando a diversidade é muito grande fica difícil escolher sobre o que falar.

Critério?
O que conheço mais, não pela profundidade, pela experiência de trabalho. Foram 10 anos dedicados ao assunto.

Assunto?
Cultura.

Começar?
Pelo começo, estabelecendo o conceito, não o único, mas o meu. De modo bem amplo costumo pensar que quase tudo é uma questão cultural, porque entendo cultura como o conjunto de saberes e fazeres, de uma pessoa, um grupo, uma comunidade, uma nação, da humanidade.

Outros ?
Bem mais delimitados. Cultivar.  Cultivo agrário de um produto. Criação de organismos vivos para fins determinados, por exemplo, bactérias. Conhecimento de nível avançado diferencia a pessoa culta da inculta. Tendo estudado Filosofia, a minha formação para entender Cultura vem dela, a Filosofia – Cultura é o conjunto de manifestações humanas não naturais. Elas foram adquiridas pelo homem  e retransmitidas através do tempo e do espaço para os outros homens. Sendo assim, atuando em todas as áreas do conhecimento humano a diversidade cultural é imensa, seja no tempo ou no espaço.

Confundida?
Com civilização. Civilizações mais evoluídas,   níveis culturais mais avançados e sofisticados.

Direitos?
Todos têm direito  de atingirem  níveis culturais mais avançados, mas nem todos têm acesso.

Razão?
Diversidade social, econômica e política. Em alguns lugares ela é valorizada como a característica que marca o país, motivo de orgulho e preservação. Em outros, não. O pior é quando se valoriza culturas negativas e elas passam a ser a marca pela qual  todos conhecem um lugar.

Exemplo?
No Brasil, a cultura da bunda, por exemplo. Mulheres boazudas e vulgares se mostrando de forma indecorosa e provocando o turismo sexual, influenciando inclusive a produção cinematográfica, onde a pornografia é o mote principal.

Mudanças?
Só pela Educação. A Educação é a via para o aprimoramento da Cultura. É através da Educação que aprendemos a valorizar nossa Cultura, a nos orgulharmos dela, a banirmos o que há de pernicioso.

Problemas?
Muitos. O descaso do Poder Público que vai desde a falta de interesse até a falta de dinheiro, o preconceito...

Preconceito?
Sim tem gente que acha que só é cultura o que gosta, o que considera chique, o que é sofisticado. Lutei muito para trazer para as ruas nossos movimentos culturais periféricos, a alta sociedade não gosta. Ouvi muito cada qual no seu quadrado.

Atitude?
Nunca dei ouvidos ao que não considerava justo.

Planos?
Minha ligação com os movimentos culturais continuará, embora não mais oficialmente. Quem se considera um educador não foge nunca da raia.
 
Para ler outros autores que escreveram sobre o mesmo tema:
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