Professor João Beauclair lança livro no VII Congresso Brasileiro de Psicopedagogia, promovido pela ABPp- Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Entre os dias 12 e 15 de outubro acontecerá, em São Paulo, o maior evento relacionado à área da Psicopedagogia do Brasil. No VII Congresso Brasileiro de Psicopedagogia, promovido pela ABPp- Associação Brasileira de Psicopedagogia, vários lançamentos acontecerão e neste ano, pela Editora WAK Livros, mais uma obra do Prof. João Beauclair, conferencista e palestrante sobre temas educacionais e psicopedagógicos em diversos eventos, congressos e fóruns nacionais e internacionais e autor do livro, já esgotado e aguardando uma nova edição, Psicopedagogia: trabalhando competências, criando habilidades, também publicado pela WAK e colaborador do nosso site, o PsicoEducação. O novo livro é intitulado Para entender Psicopedagogia – Perspectivas atuais, desafios futuros.
Nós temos a honra de ter uma entrevista exclusiva com o autor, veja só!
PE - Professor João Beauclair, expresso aqui minha alegria em tê-lo como mestre e ainda mais como amigo. E mais feliz ainda por ver, a cada dia, sua evolução e superação. Lançar um livro, num evento importante como o Congresso Brasileiro de Psicopedagogia, dá certa ansiedade?
JB – Grato pelas cordiais palavras, amigo Alexsandro. Não existe nenhuma ansiedade, porque estarei entre profissionais da área de Educação e Saúde que comungam com os mesmos ideais e que buscam, cotidianamente, alternativas para os complexos problemas existentes no ato humano de aprender e ensinar.
PE – O seu livro é intitulado Para entender Psicopedagogia – Perspectivas atuais, desafios futuros.
Entender a Psicopedagogia, em que aspectos?
JB – O exercício que proponho ao nosso pensamento, nesta nova obra, é organizar um conjunto de idéias que possa colaborar à construção de uma visão ampla sobre o que vem a ser a Psicopedagogia e seus desdobramentos conceituais, percebendo-a como um elemento deflagrador de novas buscas e conhecimentos.
Nossa atualidade nos desafia a superação de uma visão restrita de vida, mundo e aprendizagem. O maior problema está em compreendermos a complexidade e a dinâmica da realidade e, ao assim proceder, colocar como fundante a centralidade humana, entendendo que, como seres humanos, somos seres determinantes e determinados pelo contexto de nossas específicas realidades e pelas relações que conseguimos estabelecer conosco mesmo, com os outros, com o mundo. Na verdade, este trabalho é a instauração de um diálogo, onde busco a formação de uma unidade do saber que, em seu conjunto, mostre que a Psicopedagogia se constitui como uma fantástica articulação em movimento, oportunidade aberta de percebermos o quanto o fazer psicopedagógico carrega de inquietação, entusiasmo, busca e construção/reconstrução de caminhos.
Apresento, assim, uma visão sobre Psicopedagogia como uma práxis extremamente plural, dinâmica, interdisciplinar e carregada de subjetividade e esta visão perpassa pela minha própria trajetória enquanto profissional formador de psicopedagogos, com longa experiência em cursos de pós-graduação, vivenciadas em diferentes instituições e estados brasileiros, e, ainda, por ser autor nesta área do conhecimento, já que toda a minha produção acadêmica sempre esteve, e ainda está, voltada à compreensão dos processos de aprendências e ensinagens.
PE – Quais são suas perspectivas atuais com relação à formação e a regulamentação da profissão do Psicopedagogo?
JB – Em relação à regulamentação da profissão, minhas perspectivas atuais são as melhores possíveis. A ABPp, esta magnífica associação, possui uma trajetória extremamente significativa neste sentido e, a meu ver, é uma questão processual, repleta de lutas e de conquistas, que, mais cedo ou mais tarde, terá sua conclusão obtida com sucesso. No site da ABPp existem muitas informações sobre este caminhar e acredito valer a pena os leitores interessados em aprofundar esta questão, acessar www.abpp.com.br .
No que diz respeito às perspectivas atuais com relação à formação, tenho observado um grande esforço, inclusive por parte da Comissão de Cursos da própria ABPp no sentido de organizar e propor uma estruturação curricular que favoreça ao psicopedagogo em formação condições teóricas e metodológicas que sejam úteis a sua inserção no campo psicopedagógico. As instituições sérias que atuam no Brasil, formando psicopedagogos, preocupam em contratar professores experientes e em criar condições para que este trabalho seja significativo e a formação seja a melhor possível.
PE – Você diz na sinopse do livro que vivenciar Psicopedagogia é um estado de ser e estar sempre em formação. Baseando-se nisso e na relação interpessoal entre educador e educando, qual a sua opinião sobre os cursos de especialização em Psicopedagogia oferecidos a distância atualmente?
JB – Discuto esta questão no terceiro capitulo, intitulado “Desafios futuros: a permanente e dinâmica busca pela competência e profissionalidade”. Sei que esta questão é polêmica, mas para ser bem objetivo, formar psicopedagogos em cursos a distância, ou até mesmo através de metodologias semi-presenciais, empobrece a formação e cria um tipo de psicopedagogo que não é o desejável.
PE – Como surgiu a idéia do livro: Para entender Psicopedagogia – Perspectivas atuais, desafios futuros?
JB – Escrever é, para mim, um modo de estudar, de colocar um ordenamento na profusão de pensamentos e reflexões oriundas de minha práxis como formador utilizando a MOP - Metodologia de Oficinas Psicopedagógicas, que venho sistematizando ao longo de minha carreira e pesquisas na área educacional e psicopedagógica, e tema de um outro livro que já estou organizando. Na verdade, Para entender Psicopedagogia: Perspectivas atuais, desafios futuros, surgiu desde modo, uma forma de ordenar idéias do que vivenciei e vivencio como psicopedagogo interessado no campo teórico e metodológico e como formador de outras pessoas interessadas em Psicopedagogia.
PE – Como é ser um Psicopedagogo na atualidade e como você visualiza o futuro da profissão?
JB – Nos meus cursos de formação em Psicopedagogia, sempre uso uma música do Gonzaguinha que, a meu ver, pode ser ouvida como um hino à Psicopedagogia. E num trecho está escrito assim ”Viver a beleza de ser um eterno aprendiz”. Ser psicopedagogo na atualidade é isso! A segunda parte da sua pergunta eu respondo com um trecho do livro “No grande investimento para a Psicopedagogia que objetiva contribuir à construção do futuro, necessitamos pensar e agir para a mudança e ter, inevitavelmente, a coragem e a ousadia de inovar, romper modos de ser e estar nos espaços humanos de ensinar e aprender, de aprender e ensinar. A escola, a empresa, a clínica psicopedagógica, as instituições de modo geral, são espaços privilegiados para pensar, refletir e agir e não somente para reprodução de modelos, mas sim de re-criação do já vivido historicamente pela humanidade”. Está é minha maior crença no futuro de nossa profissão.
PE – Podemos dizer que a Psicopedagogia está ligada às questões humanas. Tendo em vista essa concepção, é válido afirmar que precisamos mais do que educadores nas escolas, precisamos de Psicopedagogos atuando em sala de aula, na tentativa de humanizar ainda mais o ensino que privilegia as “normas”?
JB – Interessante pergunta. Mas humanizar o ensino deve ser antes de tudo, tarefa de todos os educadores, pais, professores, etc., independente de serem psicopedagogos ou não. Ano passado, publiquei um artigo no site www.psicopedagogia.com.br intitulado “Psicopedagogia na formação de professores: esta é uma questão relevante?”, onde desenvolvi algumas idéias sobre esta questão. Acredito que a Psicopedagogia, principalmente no campo institucional pode auxiliar, e muito, as escolas, os pais e os professores na tarefa de humanizar o ensino e criar condições para a superação dos modelos dominantes, que não atendem mais a demanda de mudanças presentes no nosso tempo. Tal superação pode resultar na construção de uma outra educação, de fato significativa para todos e que seja, realmente, inclusiva na concepção maior que esta palavra possa ter.
PE – Como nossos leitores poderão adquirir o livro?
JB – Ainda não está a venda, mas a partir de outubro, através do site da Editora WAK, cujo link está presente na minha nova homepage: www.profjoaobeauclair.net o leitor pode acessar e comprar.
PE – Caso nossos leitores queiram convidá-lo para participar de eventos, congressos, seminários, mesa-redonda, como devem fazer?
JB – Podem enviar mensagens para os seguintes endereços eletrônicos: sereviverconsultorias@yahoo.com.br ou para o meu e-mail pessoal joaobeauclair@yahoo.com.br
PE – Para finalizar, estamos em ano eleitoral. De que maneira o nosso futuro Presidente da República conseguirá resolver os problemas da educação? Ou não tem mais jeito?
JB – Como escreveu um dia desses uma grande amiga minha, eu voto no azarão: Cristovam Buarque na Educação! E um jeito macro, que resolva tudo por decreto não existe, pois não há fada madrinha que consiga transformar a realidade num passe de mágica: transformar a realidade é tarefa cotidiana, refletida, pensada, sentida com o coração. O que eu acredito, de verdade, é que cada um de nós pode fazer a diferença nos lugares onde estamos inseridos, buscando realizar os nossos trabalhos da melhor forma possível, da melhor maneira que pudermos. Penso e sinto que, na atualidade, é assim que cada um de nós deve agir, cumprindo o nosso papel de ser gente, de ser e estar no mundo como gente que é interdependente de outras tantas “gentes”. Apesar das funções ou cargos que porventura ocupamos, podemos vivenciar um novo tempo, humanístico, solidário, repleto de beleza no estar junto com os outros. Neste resgate da convivência plena está uma das possibilidades de superarmos o quadro atual que presenciamos.
Obrigado pela entrevista,
Alexsandro Soares
Diretor e Coordenador
PsicoEducação
www.psicoeducacao.net
Entre os dias 12 e 15 de outubro acontecerá, em São Paulo, o maior evento relacionado à área da Psicopedagogia do Brasil. No VII Congresso Brasileiro de Psicopedagogia, promovido pela ABPp- Associação Brasileira de Psicopedagogia, vários lançamentos acontecerão e neste ano, pela Editora WAK Livros, mais uma obra do Prof. João Beauclair, conferencista e palestrante sobre temas educacionais e psicopedagógicos em diversos eventos, congressos e fóruns nacionais e internacionais e autor do livro, já esgotado e aguardando uma nova edição, Psicopedagogia: trabalhando competências, criando habilidades, também publicado pela WAK e colaborador do nosso site, o PsicoEducação. O novo livro é intitulado Para entender Psicopedagogia – Perspectivas atuais, desafios futuros.
Nós temos a honra de ter uma entrevista exclusiva com o autor, veja só!
PE - Professor João Beauclair, expresso aqui minha alegria em tê-lo como mestre e ainda mais como amigo. E mais feliz ainda por ver, a cada dia, sua evolução e superação. Lançar um livro, num evento importante como o Congresso Brasileiro de Psicopedagogia, dá certa ansiedade?
JB – Grato pelas cordiais palavras, amigo Alexsandro. Não existe nenhuma ansiedade, porque estarei entre profissionais da área de Educação e Saúde que comungam com os mesmos ideais e que buscam, cotidianamente, alternativas para os complexos problemas existentes no ato humano de aprender e ensinar.
PE – O seu livro é intitulado Para entender Psicopedagogia – Perspectivas atuais, desafios futuros.
Entender a Psicopedagogia, em que aspectos?
JB – O exercício que proponho ao nosso pensamento, nesta nova obra, é organizar um conjunto de idéias que possa colaborar à construção de uma visão ampla sobre o que vem a ser a Psicopedagogia e seus desdobramentos conceituais, percebendo-a como um elemento deflagrador de novas buscas e conhecimentos.
Nossa atualidade nos desafia a superação de uma visão restrita de vida, mundo e aprendizagem. O maior problema está em compreendermos a complexidade e a dinâmica da realidade e, ao assim proceder, colocar como fundante a centralidade humana, entendendo que, como seres humanos, somos seres determinantes e determinados pelo contexto de nossas específicas realidades e pelas relações que conseguimos estabelecer conosco mesmo, com os outros, com o mundo. Na verdade, este trabalho é a instauração de um diálogo, onde busco a formação de uma unidade do saber que, em seu conjunto, mostre que a Psicopedagogia se constitui como uma fantástica articulação em movimento, oportunidade aberta de percebermos o quanto o fazer psicopedagógico carrega de inquietação, entusiasmo, busca e construção/reconstrução de caminhos.
Apresento, assim, uma visão sobre Psicopedagogia como uma práxis extremamente plural, dinâmica, interdisciplinar e carregada de subjetividade e esta visão perpassa pela minha própria trajetória enquanto profissional formador de psicopedagogos, com longa experiência em cursos de pós-graduação, vivenciadas em diferentes instituições e estados brasileiros, e, ainda, por ser autor nesta área do conhecimento, já que toda a minha produção acadêmica sempre esteve, e ainda está, voltada à compreensão dos processos de aprendências e ensinagens.
PE – Quais são suas perspectivas atuais com relação à formação e a regulamentação da profissão do Psicopedagogo?
JB – Em relação à regulamentação da profissão, minhas perspectivas atuais são as melhores possíveis. A ABPp, esta magnífica associação, possui uma trajetória extremamente significativa neste sentido e, a meu ver, é uma questão processual, repleta de lutas e de conquistas, que, mais cedo ou mais tarde, terá sua conclusão obtida com sucesso. No site da ABPp existem muitas informações sobre este caminhar e acredito valer a pena os leitores interessados em aprofundar esta questão, acessar www.abpp.com.br .
No que diz respeito às perspectivas atuais com relação à formação, tenho observado um grande esforço, inclusive por parte da Comissão de Cursos da própria ABPp no sentido de organizar e propor uma estruturação curricular que favoreça ao psicopedagogo em formação condições teóricas e metodológicas que sejam úteis a sua inserção no campo psicopedagógico. As instituições sérias que atuam no Brasil, formando psicopedagogos, preocupam em contratar professores experientes e em criar condições para que este trabalho seja significativo e a formação seja a melhor possível.
PE – Você diz na sinopse do livro que vivenciar Psicopedagogia é um estado de ser e estar sempre em formação. Baseando-se nisso e na relação interpessoal entre educador e educando, qual a sua opinião sobre os cursos de especialização em Psicopedagogia oferecidos a distância atualmente?
JB – Discuto esta questão no terceiro capitulo, intitulado “Desafios futuros: a permanente e dinâmica busca pela competência e profissionalidade”. Sei que esta questão é polêmica, mas para ser bem objetivo, formar psicopedagogos em cursos a distância, ou até mesmo através de metodologias semi-presenciais, empobrece a formação e cria um tipo de psicopedagogo que não é o desejável.
PE – Como surgiu a idéia do livro: Para entender Psicopedagogia – Perspectivas atuais, desafios futuros?
JB – Escrever é, para mim, um modo de estudar, de colocar um ordenamento na profusão de pensamentos e reflexões oriundas de minha práxis como formador utilizando a MOP - Metodologia de Oficinas Psicopedagógicas, que venho sistematizando ao longo de minha carreira e pesquisas na área educacional e psicopedagógica, e tema de um outro livro que já estou organizando. Na verdade, Para entender Psicopedagogia: Perspectivas atuais, desafios futuros, surgiu desde modo, uma forma de ordenar idéias do que vivenciei e vivencio como psicopedagogo interessado no campo teórico e metodológico e como formador de outras pessoas interessadas em Psicopedagogia.
PE – Como é ser um Psicopedagogo na atualidade e como você visualiza o futuro da profissão?
JB – Nos meus cursos de formação em Psicopedagogia, sempre uso uma música do Gonzaguinha que, a meu ver, pode ser ouvida como um hino à Psicopedagogia. E num trecho está escrito assim ”Viver a beleza de ser um eterno aprendiz”. Ser psicopedagogo na atualidade é isso! A segunda parte da sua pergunta eu respondo com um trecho do livro “No grande investimento para a Psicopedagogia que objetiva contribuir à construção do futuro, necessitamos pensar e agir para a mudança e ter, inevitavelmente, a coragem e a ousadia de inovar, romper modos de ser e estar nos espaços humanos de ensinar e aprender, de aprender e ensinar. A escola, a empresa, a clínica psicopedagógica, as instituições de modo geral, são espaços privilegiados para pensar, refletir e agir e não somente para reprodução de modelos, mas sim de re-criação do já vivido historicamente pela humanidade”. Está é minha maior crença no futuro de nossa profissão.
PE – Podemos dizer que a Psicopedagogia está ligada às questões humanas. Tendo em vista essa concepção, é válido afirmar que precisamos mais do que educadores nas escolas, precisamos de Psicopedagogos atuando em sala de aula, na tentativa de humanizar ainda mais o ensino que privilegia as “normas”?
JB – Interessante pergunta. Mas humanizar o ensino deve ser antes de tudo, tarefa de todos os educadores, pais, professores, etc., independente de serem psicopedagogos ou não. Ano passado, publiquei um artigo no site www.psicopedagogia.com.br intitulado “Psicopedagogia na formação de professores: esta é uma questão relevante?”, onde desenvolvi algumas idéias sobre esta questão. Acredito que a Psicopedagogia, principalmente no campo institucional pode auxiliar, e muito, as escolas, os pais e os professores na tarefa de humanizar o ensino e criar condições para a superação dos modelos dominantes, que não atendem mais a demanda de mudanças presentes no nosso tempo. Tal superação pode resultar na construção de uma outra educação, de fato significativa para todos e que seja, realmente, inclusiva na concepção maior que esta palavra possa ter.
PE – Como nossos leitores poderão adquirir o livro?
JB – Ainda não está a venda, mas a partir de outubro, através do site da Editora WAK, cujo link está presente na minha nova homepage: www.profjoaobeauclair.net o leitor pode acessar e comprar.
PE – Caso nossos leitores queiram convidá-lo para participar de eventos, congressos, seminários, mesa-redonda, como devem fazer?
JB – Podem enviar mensagens para os seguintes endereços eletrônicos: sereviverconsultorias@yahoo.com.br ou para o meu e-mail pessoal joaobeauclair@yahoo.com.br
PE – Para finalizar, estamos em ano eleitoral. De que maneira o nosso futuro Presidente da República conseguirá resolver os problemas da educação? Ou não tem mais jeito?
JB – Como escreveu um dia desses uma grande amiga minha, eu voto no azarão: Cristovam Buarque na Educação! E um jeito macro, que resolva tudo por decreto não existe, pois não há fada madrinha que consiga transformar a realidade num passe de mágica: transformar a realidade é tarefa cotidiana, refletida, pensada, sentida com o coração. O que eu acredito, de verdade, é que cada um de nós pode fazer a diferença nos lugares onde estamos inseridos, buscando realizar os nossos trabalhos da melhor forma possível, da melhor maneira que pudermos. Penso e sinto que, na atualidade, é assim que cada um de nós deve agir, cumprindo o nosso papel de ser gente, de ser e estar no mundo como gente que é interdependente de outras tantas “gentes”. Apesar das funções ou cargos que porventura ocupamos, podemos vivenciar um novo tempo, humanístico, solidário, repleto de beleza no estar junto com os outros. Neste resgate da convivência plena está uma das possibilidades de superarmos o quadro atual que presenciamos.
Obrigado pela entrevista,
Alexsandro Soares
Diretor e Coordenador
PsicoEducação
www.psicoeducacao.net