O MAR: POESIA, CINEMA E LITERATURA

O mar e tudo que o cerca, todo o seu mundo e submundo, real ou onírico, com suas vagas navegáveis ou quiméricas, com suas miríades de criaturas fascinantes, delicadas ou colossais, nominadas ou ainda não catalogadas, com seus homens rústicos e experimentados, com seus cemitérios de real descanso, com as travessuras de Poseidon, ou as firulas de Simba,

é para poetas distintos ou anônimos, escritores renomados, ou singelos sonhadores , como uma palheta de infinitas nuances, de côres diversas, matizes sem par, que com seu sensível pincel, pintam em nossa alma, poemas e histórias indeléveis, de fato, quão deleitoso é beber nesta fonte, não?

Que o diga Herman Melville, ( Moby Dik ) Joseph Conrad,( O Negro do Narciso ) Ernest Hemingway ( O velho eo Mar ) Victor Hugo ( Trabalhadores do Mar ) Camões ( O Navio Negreiro ) Julio Verne ( O Capitão Dick Sand, ou de 15 anos ) Jonas , Paulo e Jesus, das Escrituras Sagradas, e a lista é infinita e cativante...

O mar é Sempre Poesia : a sereia, o pôr-do-sol, a ilha de Fernando de Noronha, ou Galapágos, ou a Praia de Caioba. PR, e o que dizer do casal que rola e desenrola apaixonado naquele clássico e eternizado para todas as gerações, beijo cinematográfico? E que poeta ou cidadão normal, não amou a Brooke Shilds da Lagoa Azul? Não quis devorá-la e cuspir os ossinhos? Resista se puder...

Ai, aquela a lua magestosa, nua , sensual e apixonada, com seu lençol alvacento, ou a estrela cadente sobre a canoa velha , a incessante orquestra do mar, marulhar, os pés sendo beijados pelo resto da onda, renascer, ondas que levam a amada, e trazem a melancolia, poesia e mais poesia, abrolhos, arrebóis rosicler sob miríades de andorinhas, albatrozes e pelicanos enamorados, uma tela abstrata na areia " pincelada " por carangueijos multicolors, novos conquistadores que desembarcam, vidas, sangue e mortes, história , jovens em mais mais um lual,

Wilson rejeitado.

As mulheres que escrevemos,

quando no mar, quais sereias de top

nos pulverizam,

renascemos da areia,

pois escrever é preciso...

Assim como o universo, visto sobre a vidraça do céu notruno , pontilhado de estrelas e infinitos, o mar, ou esse dueto de Titãns, parecem apenas sugerir a distância entre o Criador e o mero homem mortal,

O que hei mais de dizer sobre o mar? Que tal um poemeto?

O amor em nossas vidas

é como as vagas do mar

que as vezes recuam por um tempo

para retornarem com mais força

intensidade e poder,

senão fulminantes...

Há! E antes que eu me esqueça, quando se trata de Mar, Poesia, Cinema e Literatura, esse singelo texto:

é mais uma casquinha de aminduim, boiando na vastidão do oceano...

poesiasegirassois.blogspot.com

Davi Cartes Alves
Enviado por Davi Cartes Alves em 01/01/2008
Reeditado em 06/02/2008
Código do texto: T798921
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