Viajante do Tempo
Se dispusesse de uma Máquina do Tempo, à exemplo da série, Operação Cavalo de Tróia de J.J. Benitez, empreenderia uma viagem ao passado, à cidade de Jataí em Goiás. Por que à Jataí, perguntariam alguns? Justamente porque aquela "city" tem algumas peculiaridades especiais e, além disso, foi lá que vivi grande parte de minha existência. Seria realmente uma viagem fantástica, assemelhando-se a um verdadeiro fenômeno quântico.
Pois bem, suponhamos então que tal viagem fosse viável. A primeira providência a ser tomada seria fazer-se o Plano de Vôo. A segunda, seria verificar-se o Registro Akáshico dessa localidade, ensejando-se, com isto, o perfeito retorno no tempo, além, é claro, de se saber informações importantes para o perfeito entrosamento entre máquina e pilôto. Em virtude desses procedimentos, ficar-se-ia sabendo as Coordenadas Geográficas do destino, as cidades e povoados mais próximos; acidentes geográficos e tudo o mais que se relacionasse ao destino dessa viagem.
Ao chegar-se em Jataí, de acordo com minha agenda, iria banhar-me no “Olho D’água”, um tradicional banheiro público que fora utilizado por várias gerações de jataienses. Após isto, reencontrar-me-ia com o meu amigo, João Jajáh da Ferragista, e manteria com ele um dedo de prosa. Certamente sairia de lá um cinemeiro abalizado, pois o meu amigo sabe de tudo sobre filmes e também sobre todos os assuntos pertinentes àquela cidade. Nos idos de 50 eu era seu consulente e ele sempre satisfizera minhas curiosidades à respeito de cultura de modo geral. Alegre por tê-lo reencontrado, de lá, dou vazão à minha caminhada e consigo chegar ao Bar Mano a Mano e agora, quem sabe, poderia assistir uma partida de Bilhar (snooker), entre o Roberto Mendonça e o Miltinho, irmão do craque de futebol “Paulistinha”, ambos filhos do senhor Augusto. Depois de sair do Bar Mano a Mano, onde vi a partida de sinuca entre os meus dois ídolos favoritos, teria que passar obrigatoriamente na “Gruta Baiana”na Avenida Goiás, que em outra oportunidade eu a definira assim: “ Gruta Baiana, que na verdade era um bar. Um misto de bar, cassino e universidade, se é que se pode denominá-la assim. Era o “point” da cidade onde se reunia desocupados, corretores de imóveis, pescadores, contadores de causo, jogadores de futebol, pensadores, poetas, advogados, políticos e toda a sorte de gente que apresentava um certo grau de curiosidade”. Lá, tenho certeza, iria reencontrar grandes amigos e ficaria sabendo de tudo que rolava na cidade. Esse bar é um referencial na tradição cultural da cidade.
Nessa odisséia de volta ao passado procurei usar minha aguçada sensibilidade em todas minhas observações, pois tinha convicção que mais tarde me propiciaria uma melhor avaliação do progresso socioeconômico dessa "city", que, segundo minha ótica , deverá ser uma das mais importantes metrópoles de Goiás e do Brasil, principalmente quando por lá passar a Ferrovia Norte Sul.
Em outro dia, de acordo com minha inseparável agenda, iria visitar o cidadão, Éximo Alfaix, conhecido também por “Bel Air”mas que os mais chegados dizem, Belé. Grande ser humano, chefe de família, que nas horas de folga da funerária da qual era proprietário, gostava de empinar pipas no largo da Matriz. Sabia que lá demoraria mais, pois sempre fora amigo de toda sua família. Lá, além da Dona Filinha, matriarca e esposa do Éximo, reveria os meus amigos, o Tião Alfaix e o Zeca(Cagado), além é claro, suas irmãs, Maria do Pilar, Carmem Alfaix e Maria das Graças Alfaix. Certamente ficaria sabendo de todos os sepultamentos mais recentes acontecidos naquela urbe.
Depois de rever todos os membros da família Alves Alfaix, resolvo fazer uma visita ao meu tio-avô, Elizardo Soares Benevides. Para quem ainda não sabe, esse meu tio fora no passado homem de confiança do Coronel Carvalinho, uma espécie de seu lugar-tenente. Tio Elizardo participara ativamente na luta entre o Carvalinho e Morbeck. Além disso, participara, juntamente como Manuel Balbino de Carvalho, Atanagildo França e outros civis, aliados de Pedro Ludovico Teixeira, na luta armada na divisa de Goiás e Mato Grosso, somando forças com o Exército Nacional que combatia os revoltosos de São Paulo. Esse embate ficou conhecida como a Revolução de São Paulo, ou ainda, Revolução Constitucionalista de 1932, quando após 3 meses de contenda, os revoltosos paulistas se renderam em outubro de 1.932. Não preciso nem dizer que esse é o meu tio favorito, também considerado por mim como um herói anônimo de Jataí.
Sempre orientado por minha agenda, daria um pulo na casa do Diomar(Vassourinha) para revê-lo e também para sanar uma curiosidade de muito tempo, saber dele quais, dos craques de futebol que passaram por seus ensinamentos, ainda matinha contato com ele? Aposto que me diria, excluindo os falecidos, todos, demonstrando, com isso, a amizade que eles sempre lhe dedicaram. Pegando gancho no tema futebol, procuraria encontrar-me com o Nenésio, aquele mesmo, irmão do cantor Everton de Lima. Por que especificamente o Nenésio? Porque o considero um verdadeiro Mestre do Futebol Jataiense, pois todos os atletas de minha geração aprenderam muito com ele, que sempre gostou de comentar todos os lances das partidas, ensinando-nos a ocupar os espaços vazios do gramado. É um Mestre na maior acepção da palavra, pois além de nos ministrar seus conhecimentos sobre esse esporte iminentemente coletivo como gostava de ressaltar, jogava bem em todas as posições. Este sim merecia e merece uma estátua em alguma praça, já que a cidade, por enquanto, ainda não dispõe de uma Calçada da Fama.
Viajar no tempo é bom e não é aventura para qualquer um, pois é preciso, antes de tudo, ter vivido alguns bons anos e ter suportado as vicissitudes da vida com heroísmo e, sobretudo, com garra, para agüentar os trancos da viagem. Depois da visita ao Mestre Nenésio, resolvo dar um pulo na Praça do Coreto, que o Coronel Carvalhinho, Manoel Balbino de Carvalho, por sinal casado com uma minha parenta, construíra. Constato que é muita avançada para a época. Conseguira voltar ao ano de 1.948, quando contava com meus 6 anos de idade. Era um domingo do mês de janeiro daquele ano, e ao me aproximar observo que os membros da Banda Santa Cecília estão se retirando para o almoço. Dentre eles, consigo reconhecer pelas costas o meu padrinho, Juventino dos Santos(Juventino Preto), carregando, com uma das mãos, o seu trombone reluzente. Certamente estavam ensaiando as músicas carnavalescas. Que maravilha de praça! No bom estilo francês! Toda limpinha e bem cuidada. Fecho os olhos e sinto-me como se estivesse na própria Paris. Paris, mesmo! Já estivera lá numa outra viagem do tempo, na época do Imperador Napoleão Bonaparte.
Não poderia retornar daquela "city" sem antes me avistar também com o meu amigo, JOSÉ GONÇALVES BRITO, o Chefe Brito, funcionário do Banco do Brasil local e grande cidadão que há algum tempo atrás ensinara aos seus pupilos escoteiros, noções de cidadania, colaborando em muito na formação de bons chefes de famílias da sociedade jataiense. Após rever e constatar que estava tudo bem com o Chefe Brito, engataria uma primeira em meu veículo do tempo e iria estacionar na casa de uma dupla sertaneja de muito talento, Orfeu e Menestrel. Minha primeira pergunta aos meus amigos, Paulinho,(Paulo Cezar da Silva, o Orfeu) e o Carlinhos(José Carlos Magalhães Carvalho, o Menestrel), por que, apesar do grande sucesso, não estão nas paradas musicais de todo o Brasil, quando se sabe que tem muitas duplas sertanejas totalmente despreparadas por ai fazendo sucesso e que, em hipótese alguma serviriam para competir com vocês em termos de qualidade e simpatia, inclusive no nome? Por isto, continuo argüindo, será que não faltou uma bem preparada campanha de “marketing”? Faltaram os patrocínios de nossas autoridades políticas? Enfim, o que é que deu errado? Despedindo-me, afirmei-lhes de que ainda aguardo a decolada deles para o sucesso em todo o país. Aproveitando do ensejo, já que o assunto no momento é cultura musical, confesso que fui surpreendido por mais um talento da cidade de Jataí, trata-se da cantora, Andreyna Carvalho, que a exemplo da dupla Orfeu e Menestrel, precisa urgentemente conquistar outros mercados para tornar-se conhecida do grande público brasileiro. Recentemente ela lançou o CD Ritmos e Canções, uma verdadeira obra prima da musica raiz. Além do talento peculiar, ela tem como aliada permanente, sua beleza física e a desenvoltura que só os grandes artista possuem.
Já em outro momento dessa viagem quando andava pela cidade sem destino certo, casualmente me encontro como o farmacêutico, João França, vestido em seu guarda-pó branco, o que denunciava que estava vindo para o trabalho. Chamei-o pelo nome e ele prontamente me atendeu. Conversamos um bocado, mas temendo que ele estivesse com muita pressa, despedi-me dele, ficando de passar em sua farmácia para podermos conversar melhor e mais demoradamente. Quando ele partiu, fiquei conversando com meus botões, quanta dignidade encerra a figura deste farmacêutico? Ficara muito feliz da vida pelo fato de ter conversado com o João França. Continuando minha despretensiosa caminhada pela cidade, eis que me surge de repente a figura impoluta do Eterno Prefeito de Jataí, CESAR DE ALMEIDA MELO, que dirigia sua camioneta branca e procurava, coincidentemente, estacioná-la ao lado de onde eu estava. Tão logo ele me reconheceu, disse, como vai Cabo Pedrinho? Era assim que ele me chamava, certamente para prestar homenagem ao meu pai que atendia por esse apelido e era seu amigo. Após responder sua saudação, fui logo dizendo: Senhor César há muito que gostaria de fazer uma entrevista com o senhor. Sobre o quê, disse-me ele? Sobre sua performance como político e homem bem sucedido nos negócios. Novamente ele: Com qual finalidade? Respondi-lhe, com a finalidade de dar destaque de sua excelente administração frente à prefeitura no sentido de se colaborar com as novas gerações de jataienses objetivando contar-lhes como foi escrita a história do progresso de Jataí. Informara-lhe de que referida entrevista seria publicada no Jornal da AGI - Associação Goiana de Imprensa, da qual sou associado desde o ano de 1.971. Na realidade essa entrevista jamais acontecera, pois nunca mais tivera oportunidade de reencontrar o eterno prefeito. De qualquer forma continuo aguardando a oportunidade de voltar a vê-lo e entrevistá-lo. Talvez em outra viagem, quem sabe?
Agora chegou a vez de passar lá no Hotel Dom Bosco de propriedade do senhor, Benjamim de Oliveira, grande patriarca da família “Cacete”(Oliveira), que fica bem na Praça da Matriz. Este não poderia deixar de revê-lo, pois trata-se de quem me ensinou a pescar no Rio Claro. Tanto é que, com os ensinamentos dele, cheguei a ser considerado grande pescador de Piapara, peixe dos mais ariscos que existem na região. O Sr. Benjamim atendia pelo apelido de “Beijo Cacete” e era a humildade em pessoa. Foi muito confortante reencontrá-lo. Além disso é o pai da Maria Auxiliadora Oliveira Santana, a Dorinha, esposa de Jales Benevides Santana, conhecido por "Cherim da farmácia", meu tio. Todos dessa família são maravilhosos, mas no meu caso particular confesso que sou muito amigo do Alamir de Oliveira, para quem não sabe, esclareço, trata-se do “Branquinho do Beijo Cacete”, lembraram-se? O Branquinho fora grande jogador de futebol do passado, era estilo Gerson para fazer lançamentos. Tornara-se caminhoneiro e era muito meu amigo, em algumas viagens me convidava para lhe fazer companhia. De índole boa vivia contando piadas. Existia também o “Pretinho” seu irmão, também caminhoneiro e ótima pessoa e também grande amigo.(Sempre nos reuníamos nas cervejadas santas de quase todos os dias).
Quero falar agora de uma pessoa especial que, sem ser jataiense, morre de amor pela city, o médico, Dr. Hugo Ayaviri Amurrio, um Boliviano que veio para Jataí no início da década de 70. Depois do escritor Basileu Toledo França com o livro, “Os Pioneiros”, sem desmerecer quem quer que seja, o Dr. Hugo Ayaviri Amurrio com seu livro, “Assim é Jataí”, se me apresenta como o segundo escritor que melhor escreveu sobre Jataí.
Nessa viagem de retorno ao passado, que se transformou numa legítima odisséia, uma das visões que me mais me impressionou, foi rever um cometa de luz que aterrissou em Jataí lá pela década de 50, salvo engano, cujos viajantes que estavam em sua cauda pertenciam há uma família ilustríssima de professores da mais alta categoria, representados pelo senhor, Dante Borttoloti Mosconi; dona Albina; Virgílio e outros, todos oriundos do estado de Santa Catarina. Nem seria preciso dizer, mas o certo é que a sociedade jataiense jamais poderá se esquecer desses vultos de luz que alavancaram o progresso cultural em Jataí e região.
Por falar em cultura, aproveito do ensejo para visitar um amigo desde os tempos em que jogava futebol, o escritor e jornalista, Jesus Manoel Assis que, após 3 longos anos de pesquisa, as custas de grandes sacrifícios, trabalhando dia e noite, conseguiu editar seu livro, “A OBRA DO SÉCULO- DOCUMENTÁRIO HISTÓRICO DE JATAÍ”. Livro este que reputo de inestimável valor para quem deseja conhecer a verdadeira história socioeconômica da portentosa cidade de Jataí, localizada bem no coração da Pátria. Esta contribuição do escritor, Jesus Manoel Assis, com 453 páginas ilustradas da melhor qualidade possível, transformou-se num marco de amor à profissão e à Jataí, que, pelo conteúdo super-importante dessa sua obra literária, estou convencido de que ficará registrada indelevelmente na memória dos jataienses; goianos e brasileiros.
Propositadamente, deixara para passar já quase no final dessa viagem na casa de Dona Levinda Belmiro Menezes, mãe do nosso herói de Guerra, Tenente DIOMAR MENESES, nascido em Jataí no dia 10/07/1923, Piloto de Combate, que se encontrava no “front”. Ela me informara que ele já havia completado 71 missões de guerra na Itália e que numa dessas recebera ferimento na mão esquerda, causado por um estilhaço oriundo das forças inimigas. Já nessa época, 1945, informava-me ela, Diomar Meneses já havia recebido as seguintes condecorações, Cruz de Sangue; Cruz da Aviação Fita A; Air Medal(EUA); Campanha da Itália, Presidential Unit Citation(EUA). Já no final dessa conversa, para meu espanto, ela informara-me que após a guerra haver acabado, o Tenente continuara “como instrutor de combate aéreo na Base de Santa Cruz e que em uma manobra delicada de treinamento aéreo, sofreu abalroamento aéreo pelo seu ala, seu T-6 teve a asa dobrada e ficou sem dirigibilidade. O acidente emperrou a capota e por isso não foi possível para ele saltar. Seu avião acabou caindo e ficando enterrado no lodo do fundo da Baía de Sepetiba”. Foi esse o fim trágico de nosso herói de guerra que veio à óbito no dia 10/04/1946, no Rio de Janeiro.
De qualquer maneira, todas as vezes que ouço alguém pronunciar o nome, Jataí, o sensor de meu cérebro acusa e associa-o imediatamente aos nomes de: Diomar Meneses(herói de guerra, o maior dos Jataienses); Serafim de Carvalho(maior líder político de Jataí); Antonio Soares Neto(Toniquinho JK, meu parente, interlocutor presidencial que no comício de Jataí, perguntara ao JK se ele cumpriria as Disposições Constitucionais, mudando a Capital Federal para o Planalto Central); Juscelino Kubitschek de Oliveira( construiu Brasília em apenas 42 meses); Cesar de Almeida Melo(eterno prefeito de Jataí); Cyllenêo França(ex-prefeito e um dos maiores benfeitores de Jataí); Lays França Rodrigues(escritora e uma das fundadoras da Associação Cultural de Jataí, por sinal fundada em 18/05/1.983); Basileu Toledo França(sou suspeito para falar por ser seu parente, porém o considero o maior de todos os escritores da região sudoeste de Goiás, conta em seu livro, “Os Pioneiros” toda a história de Jataí desde sua formação); José Godoy Garcia(escritor e poeta renomado); Capitão Serafim de Barros(ouro-pretense, grande patriarca da grande família Barros, uma das maiores de Jataí); Antonio Soares Rodrigues(meu tri-avô, chefe patriarcal de numerosa família jataiense, que se subdividiu em Soares Benevides; Soares Gedda; Soares de Toledo; Soares Barros; Soares França; Soares Cardoso, tudo isto por causa de Jesuina Guimarães de Toledo, esposa de Antonio Soares Rodrigues, minha tri-avó, descendente direta dos Toledo de Piza); Moisés Franco de Carvalho(do Albergue, grande cidadão); Antonio Soares Gedda(grande político jataiense, meu parente); Hugo Ayaviri Amurrio(médico, escreveu um livro, “Assim é Jataí”); José Gonçalves Brito(Chefe Brito); Jerônimo Ferreira Fraga(um dos maiores desportistas de Jataí que cedeu seu nome para o Estádio da Associação Esportiva Jataiense); Élia Paniago(excelente professora em Jataí); Binômino da Costa Lima(fundador do Museu Arqueológico de Jataí, escritor renomado e grande arqueologista) ; Francisco Honório de Campos; Maria Eloá de Souza Lima(escritora do livro, “A Serra do Cafezal”); Gênio Eurípedes Cabral Assis(grande escritor e poeta, com vários livros publicados,um dos melhores de Jataí); Jesus Cristino de Moraes(escritor jataiense, autor do livro, “O Filho de Emiliana”); Filadelfo Borges de Lima(escritor com vários livros publicados, radicalmente apaixonado por Jataí, segundo seus escritos); Antonio Miguel Fleury Curado(escritor, autor do livro, “Jataí e sua história”, foi Juiz de Direito em Jataí no período de 1.954 à 1.964 ); Eufrásio Pereira Rocha(grande desportista); Sebastião Lourenço(Empresário de Ônibus e desportista); Luis Alberto Maguito Vilela(ex-governador); José Feliciano Ferreira(ex-governador);Jerônimo Santana(ex-governador de Rondônia); José Barros Cruz(Farmacêutico e ex-professor de English); Aníbal Cintra(Grande benfeitor de Jataí); Walkírio Carneiro de Barros; Luziano Ferreira de Carvalho(Ex-prefeito, considerado o maior tribuno de Jataí); Manuel Balbino de Carvalho(o Carvalhinho, melhor prefeito de Jataí de todas as épocas ); Jerônimo Simão(o maior condutor de boiadas em pé de todas as épocas); Joaquim Felisberto(importante caminhoneiro que conduzia a madeira Peroba Rosa de Jataí para a construção de Brasília); Areno Rocha(edil jataiense com larga folha de serviços prestados à coletividade, inclusive aos desportos); Wanderley Guimarães(renomado homem de Imprensa em Jataí); José Pereira Rezende(grande homem público de Jataí); Mauro Antonio Bento( grande homem público de Jataí); Orlando Aniceto de Resende(grande cidadão jataiense); Goiano Barbosa Garcia(renomado advogado jataiense); Gilberto Inácio Cardoso(médico e grande benfeitor de Jataí); Fernando Henrique Peres( prefeito atual de Jataí, grande cidadão); Moisés Manoel da Costa Lima( maior compositor musical de Jataí); Manoel da Costa Lima(grande político jataiense, meu grande amigo); Sidney Ferreira(grande chefe udenista de Jataí); Nelson Antonio da Silva(grande político jataiense); Marcondes de Godoy(grande chefe político caiadista de Jataí); Regino de Carvalho Melo(ex-funcionário do Banco do Brasil e grande desportista jataiense).
Dando seqüência aos nomes, não poderia de maneira alguma deixar de citar neste ensaio, os nomes dos pioneiros de Jataí, FRANCISCO JOAQUIM VILELA e seu filho, JOSÉ MANOEL VILELA, oriundos de Minas Gerais, bem como o também pioneiro, JOSÉ CARVALHO BASTOS, oriundo do estado de São Paulo e o Capitão, Serafim José de Barros, oriundo de Ouro Preto, Minas Gerais.No entanto a história registra que oficialmente José Manoel Villela é o fundador de Jataí.
Enfim, sei que ao nomear as pessoas poderei incorrer em gravíssimo erro de omissão, para esses antecipo-lhes minhas escusas, porém, não posso de maneira alguma deixar de citar aqui o meu eterno advogado, o jataiense, Ednei Batista de Carvalho que ao longo da vida e em várias oportunidades livrara-me a cara. Agradeço também de coração ao advogado e também jataiense, doutor Edilvan da Silva Maia, pela sua atuação recente em processo complicado, sem a qual, eu não poderia viajar no tempo e continuar contando essas minhas histórias.
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