Navegar
Eu me tornando você; você se fazendo eu.
A presença acaricia, a ausência corta.
As palavras fantasiam, a vivência amadurece.
Sou esperança que ecoa no tempo da temperança.
Busco caminhos e chego até você;
Solitária a vida me chama para dançar.
Vejo mundos distantes para navegar.
O tempo caminha e eu recuo, não sei nadar!.
A vida chama e eu navego nas ondas do pensar.
Na imensidão do mar velejo, sinto frio e volto a caminhar...
O corpo flutua e a alma vai voar.
Sou temperança em algum lugar.
Os sentimentos aprofundam-se e você gruda em mim em um eterno abraçar.