Atirei no que vi e acertei no que não vi!
Fui ao velório crente que era o falecimento de uma amiga.
Errei de cemitério, fui no Cemitério da Paz em vez de ir no cemitério gethsêmani.
Mudei meu GPS e corrigi a rota para o devido destino, a tempo de não perder o velório.
Chegando lá, não me aproximei do esquife por questões de convencimento.
A irmã da minha amiga me recepcionou e lhe dei os pêsames de praxe.
Vieram seus irão me recepcionarem e me apresentei como filho do Payão.
Logo se lembraram do meu pai, amigo do pai deles.
Conversa vai, conversa vem, perguntei para a irmã da amiga dos seus pais.
Disse-me ela que seu pai já havia falecido.
Perguntei então da sua mãe, ele com a cabeça me indicava féretro.
Por um instante pensei: -"Nossa! pensei que minha amiga tinha falecido."
"Que eu estava diante do vilória dela!"
Eis que o Bom Deus me polpou a amiga, levando a idosa com sua missão cumprida.
A irmã da minha amiga não deve ter intendido nada.
Deve ter pensado: "O que esse cara veio fazer aqui se não sabe quem morreu?"
Assim! Atirei no que vi e acertei no que não vi!