Numa partida de Xadrez!

Numa partida de Xadrez, os oito peões são indispensáveis para a segurança da dinastia, seu clero, equestres e imóveis.

O primeiro movimentos no tabuleiro se dá com peão, salva alguma jogada superlativa e audaciosa visando um xeque-mate nas primeiras movimentações dos figurantes.

É de se notar a movimentação dos cavalos, por exemplo, que podem saltar os peões antes mesmo que eles se movimentem. Seu galope se dá em desenho da letra Éle, um por três ou vice-versa. Já os Bispos correm nas diagonais de Sudoeste a Nordeste e de Sudoeste a Noroeste. As Torres percorrem de Sul a Norte e de Leste a Oeste quantos passos forem necessários. Todos eles resguardando a Realeza. Por se tratar de um desafio intelectual, demorada atitude de mover os personagens, reconhecemos como uma partida, porquanto o jogo está na esfera do elemento azar.

Dito isso, nossa vida cotidiana se assemelha a uma partida de Xadrez, quando utilizamos nossos carros na direção de nossos objetivos. Contamos com a segurança de nossos Policiais na vigilância da nossa família e patrimônio. Consagramos nossa Fé no Credo Religioso que julgamos professá-lo. Sobre as torres de nossas casas vigilamos nosso Clã cobiçando a autoridade da Rainha nossa mãe que se move no tabuleiro da vida, de qualquer lado, uma ou quantos passos queira dar, na sociedade conhecida como tabuleiro; diferente do Rei que está obrigado a se mover um passo só de qualquer lado como quem tem que obedecer a Constituição e governar para todos. Quando damos um Xeque-mate tombando o Rei estamos causando o caos na politica, seja na Monarquia, República e Democracia.

Qualquer semelhança a balburdie, barbárie, alucinação, vandalismo ou tantos outros nomes e adjetivos que possamos dar ao episódio do fatídico dia 8 de Janeiro de 2023 em Brasília.

CHICO LUZ
Enviado por CHICO LUZ em 15/01/2023
Reeditado em 17/01/2023
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