O Tempo para nosso coração

Ah o tempo, esse desconhecido!

Às vezes o amo

Às vezes o temo

Às vezes chego mesmo a me irritar com o tempo.

Ele nos confunde.

Pois na ansiedade de aproveitá-lo o máximo possível, é quando não vejo passar o tempo... e quando percebo, o tempo se foi!

Aí comecei a prestar atenção no tempo.

Me falaram que as coisas ruins passam devagar e as coisas boas passam rápido.

Ai cheguei à conclusão que isso é um engano tremendo e posso provar que a nossa noção de tempo, depende da nossas sensações, da nossa atenção e de onde nossa mente está focalizada.

E não do bom ou ruim.

Sabe aquele momento que você encontra uma pessoa muito especial e querida ?

Uma pessoa que você ama não com só com seu coração, com seu corpo, mas com a alma?

E saudoso a encontra?

E nesse encontro acontece aquele abraço?

Aquela fusão de almas gêmeas, uma simbiose de almas?

Aquele abraço apertado, acalentador, protetor, amoroso, saudoso...de modo que parece que sentirá o pulsar do coração da outra pessoa (na verdade a gente tem até a certeza que o outro vai sentir nosso coração batendo forte e rápido).

Esse é aquele momento rápido, prazeroso... mas que parece que o tempo não andou rápido!

Num momento pleno de alegria e prazer!

O tempo, na verdade é relativo!

Pense, relembre aquele primeiro beijo!

Ah, o primeiro beijo!

Tão esperado, desejado!

Depois de semanas, talvez meses de flertes, conversas e rodeios.

Depois de que duas almas tem a absoluta certeza que se querem , partem para aquele nervoso, inseguro, atabalhoado, desejado e delicioso beijo!

Onde nada mais importa!

Onde nada mais existe!

Onde quase que os corações pararam!

Aí sim, o mundo parou!

Até o tempo, esse desconhecido, parou!