Saúde Integral

 

A ilusão da enfermidade é um dos paradigmas da sociedade subjugada pela indústria da doença. Somos levados a acreditar que a doença é normal no ser humano. Somos induzidos a temer a doença e a nos proteger de suas consequências pelo uso exacerbado, e na maioria das vezes desnecessário, dos aparatos médico-farmacológicos, que incluem desde consultas médicas, exames laboratoriais, cirurgias e o consumo exagerado de drogas farmacológicas produzidas por um complexo industrial monumental.
 

Em paralelo, a indústria alimentícia nos delicia com toda a espécie de alimentos conservados, tingidos, embutidos, fritados, e edulcorados, grande parte deles obtidos pelo abate de seres do reino animal, nossos irmãos menores. Neste contexto, a indústria da doença e a indústria alimentícia são complementares e sinérgicas na produção de riqueza econômica baseada na toxidade de seus produtos.
 

A auto identificação do ser humano com a matéria leva-o a valorizar as posses materiais e os postos de poder, valores egóicos que se complementam e se retroalimentam. Nesta competição sem limites, os embates psíquicos são violentos e geradores de grande estresse, um ambiente psíquico altamente propício a doenças.
 

Esse quadro, que pode ser complementado com inúmeros outros exemplos de domínio do ser cósmico, o homem, pela imaturidade de sua própria consciência, é a verdade única abraçada por uma cultura global, artificial e ilusória: a nossa civilização.
 

O aumento da expectativa de vida do ser humano ao longo dos anos, faz crer que nada há de errado com o avanço da civilização para a modernidade de um estilo de vida tóxico. No entanto, o que temos assistido, em paralelo à maior sobrevida da humanidade, é sua degradação como ser cósmico que vem perdendo seu sentido de vida, seus verdadeiros valores éticos, morais e espirituais. Em verdade, o ser humano poderia se tornar muito mais longevo e com melhor qualidade de vida, se desenvolvesse um ego consciente e nele balizasse suas decisões.
 

Nos planos superiores não existe doença. Portanto, nossa expressão na matéria, como representantes desses planos superiores, através do ego, não pode incluir a doença. Somos sãos de origem. A doença é criação da cultura civilizatória. Assim, somente o retorno à identificação com nossas origens – os planos superiores – poderá assegurar a saúde natural, conquistada pela harmonia com a Natureza e com o Universo em todos os planos do ser, e não pelo cumprimento de prescrições geradas no caldeirão do interesse econômico, político e religioso.
 

Dessa forma, a sintonia com o EU superior, através da identificação com o Vigilante, a Entidade da Fronteira(1), é uma forma de volta às origens, onde não se adoece. A prática da Observação do ego e de suas manifestações conduz à cura de doenças e disfunções causadas pela falta dessa sintonia.
 

Imagine um canal de sintonia que conduza a intenção do ser desde o mundo exterior até o EU Superior. Neste duto fluem: a coerência do corpo físico com a Natureza, através da alimentação adequada, da atividade física e do contato com a Natureza; o equilíbrio do psiquismo com o corpo físico, através da seleção da informação e dos pensamentos que permitimos alimentar nossa mente, nossas emoções e nossos sentimentos; a sintonia do ego com o Vigilante (A Entidade da Fronteira) que, representando o EU Superior inunda o ego com Seus atributos do Amor, Sabedoria e Vontade; tudo isso assegurando a harmonia em toda a extensão do canal.
 

Esta é a fórmula da verdadeira saúde que realiza também a verdadeira felicidade. Este é o melhor “plano” de saúde que você pode fazer.\
 

(1) veja ensaio do autor neste RL: Entidade da Fronteira