Na pressão
A invasão ao Capitólio foi grave porque resultou em cinco mortos. Mas, acreditem, foi apenas um ensaio, perto do que já houve nos Estados Unidos e do que está para acontecer no mundo. O novo normal é isso!
O país que teve três presidentes assassinados (Abraham Lincoln, James Andrew Garfield, William McKinley e John Fitzgerald Kennedy), bem como a Guerra Civil e outros conflitos, não pode se assustar com o simulacro de rebelião. Agora, houve momentos graves, mas também muitos “momentos selfie” ou “estive no Capitólio, lembrei-me de você”, no que lembrava uma excursão com vista monitorada. Definitivamente, isso foi muito longe da invasão que a CNN tentou vender. Conclusão: este mês, as redes sociais estarão decoradas com retratos “oficiais”.
A CNN tem uma rixa particular com o quase ex-presidente Donald Trump e a imprensa mundial, que replica a narrativa da gigante norte-americana, por preguiça ou por ideologia, também. O que a CNN quis que fosse fato, no dia seis de janeiro, virou manchete no dia seguinte. Figuras deploráveis, usando a palavra “democracia”, saíram tuitando besteiras como se não houvesse amanhã.
Eleição presidencial, 2022 está próximo e o establishment já está movimentado-se. Entretanto, não adiantará, porque o recrudescimento do que já está no limite, só fará a panela de pressão explodir. Censura das redes sociais (aprovada por quem se dizia liberal), imprensa com abstinência de dinheiro estatal, políticos com abstinência de dinheiro e cargos e o injustificável vírus chinês, está tudo em ebulição.
As figuras que sentem essa abstinência são facilmente identificáveis: em momentos turbulentos, elas lançam mão, como mísseis, das expressões “democracia” e “estado democrático de direito”. O uso destes subterfúgios, é um artifício para implantar o medo de perder essas coisas tão imprescindíveis, embora muitos não saibam os seus significados.
Quem gostaria que o “império estadunidense” ruísse, está triunfando. Nesses próximos quatro anos, vamos assistir a uma catástrofe administrativa. Hoje, existe uma migração interestadual; em breve, a imagem, que parece exagero, é de norte-americanos dos EUA fugindo para o México.