A Pseudo Cultura II
Cultura de favela não é cultura, muito menos cultura social, porque favela não é sociedade. Meus caros leitores, desculpem-me, mas chamar uma favela de comunidade equivale chamar a uma jaqueira de macieira. Ela passa a chamar-se macieira, mas continua produzindo jacas daquelas que, ao cair do pé, já cai fedendo.
O politicamente correto só serve mesmo para camuflar a realidade e fingir que está tudo bem aquilo que está tudo mal, exatamente como os "progressistas", ou seja, os anárquicos-socialistas gostam. Aliás, "progressista" também é um termo politicamente coreto para camuflar essa ideologia visionária e assassina que mata lentamente as pessoas, principalmente nas favelas.
Mas a favela está inserida no contexto social. Está é uma verdade inconteste para os tais progressistas. Por que todo esquerdista tem a mania de sempre dizer que sua verdade é inconteste? Inconteste é só mais um chavão esquerdista desses utilizados, indiscriminadamente, para tudo. As pessoas que habitam a favela não estão no contexto social, muito pelo contrário, estão excluídas desse contexto, sem tudo aquilo que caracteriza uma sociedade digna e organizada, como por exemplo, com o básico: saneamento, água encanada, sistema de esgoto...
Um povo que sobrevive refém do crime organizado ou não, sem presença legal do Estado, sem justiça social e particularmente sem uma cultura que o dignifique só pode ser considerado sociedade ou comunidade aos olhos daqueles que não conseguem enxergar a realidade dos fatos. Defender que favela é comunidade, é defender – ainda que sem consciência – que as pessoas que lá "moram", de lá nunca saiam, que permaneçam e morram na miséria.
O dia em que a maioria da sociedade tomar consciência de que favela não é sociedade, tomará também uma atitude para acabar com as favelas e resgatar as pessoas desse submundo de miséria, de crimes e barbárie, onde aqueles que não são criminosos são reféns do crime.