O médium, o médico e o monstro

Máiquel é médium desde a infância e tem uma vida política bastante movimentada. Começou como vereador em Pitanguinhas, com 23 anos, depois com 26 foi deputado pela primeira vez e com 28 deputado pela segunda vez. Com 36 foi prefeito. A última votação 92 mil votos. Por três anos comandou o orçamento do Estado.

Que ele saiba, nasceu médium com a missão de resgate com o intuito de fazer terapia e pedagogia de si. O atendimento mediúnico se dava

somente as sextas. Primeiramente faz a palestra de orientação para todo grupo que será atendido, após isso, a entidade passa a atender por intermédio dele, com a mediunidade inconsciente que tem. Existe um sistema de excursão, mas tem pessoas que vão de avião, helicóptero, carroça, bicicleta também. Todo mundo que vai é atendido. Sobre a cura ela é relativa, ambígua e disforme. É delicada. Cada um cura a si mesmo. A determinação tem de se dar a todo aquele que deseja curar-se. O organismo tem uma simbiose entre espírito, organismo e a própria genética. O corpo está aqui para a cabeça e o ser humano é adepto da fantasia, precisando dela para superar os seus dilemas. A fé tem sido utilizada para passar por cima do realismo, o que é um perigo, pois fé sem raciocinar não é uma coisa boa.