DESIGUALDADE SOCIAL

INTRODUÇÃO

A estrutura social demonstrada em cada sociedade revela suas estratificações socias, como também, não oculta as desigualdades existentes em nenhuma delas . Já que a desigualdade nos parece um elemento bem presente nas distribuições de estratos de castas, de estamentos e de classes sociais , a quais tendem a se configurar em um posicionamento de riqueza , honra , prestígio e poder na hierarquia social.

Historicamente a estratificação se comportou como uma marca de distinção entre os indivíduos que, normalmente acontecia por meio de nascimento, herança, ou por conquista pessoal. Mas o fato é que estas posições hierárquicas obtidas pelas pessoas ou grupos, sempre chamaram atenção de algumas pessoas sobre o porquê isto acontecem.

Ao olhar então certas composições sociais que para algumas pessoas lhes pareciam natural, posto que não eram. Mesmo assim, foram atribuídos que certas situações ocorresse como resultado da vontade divina, ou por força do destino . Neste caso , fatores socialmente constituído do consenso humano, ganharam um peso de certa "arbitrariedade divina", e com isso uma aceitação mais fácil dos desníveis das desigualdades entre as pessoas.

Nisto se nota que as três estratificacoes sociais constituídas no processo histórico são identificadas : A estratificação de casta , na Índia, por exemplo, que há muito tempo esta afere ao indivíduo uma certa posição e valor ou desvalor para si e para a sociedade em que ele vive. Deixando claro que ele nasceu em um determinado grupo social e que é proibido-o, migra para um outro grupo porque isto quebraria um ciclo e prejudicaria a sua inserção no mundo de novo. Fato que mostra o quanto é fechado a sociedade em casta e que a mobilidade social não existe porque é prejudicial ao indivíduo e o próprio grupo.

Na sociedade do estamento também, em especial aquela que é vista no período da idade média, ela não trabalhava com a vertente da mobilidade social. Mas sim com posição do nascimento da pessoa, ou um tipo de vocação divina para certa funcao como é o caso do exercício sacerdotal, como tipo de guia divino para o povo.

A França no final do século XVIII era representada por esse tipo de sociedade. Isto se deu antes da queda da bastila em 1789, qundo era percebivel sua estrutural socialmente estavel em termo de mobilidade social. Raramente existia entecâmbio de uma pessoa passar de um estamental para um outra .

A sociedade era camadas divididas. O clero e o rei ficavam na posição na camada de cima, os nobres na camada do meio e o povo na camada inferior, base da pirâmides. E assim funcionava essa estrutura. Sempre favorecendo àqueles que por nascimento já vim para o mundo com grandes vantagens enquanto os outros teriam que submete-se a essa estrutura opressora e totalmente desigual .

Foi fim, as classes sociais, que são grandemente notada na sociedade , são elementos integrantes do que venha a ser estratificação social. E mesmo possuindo a mobilidade dos indivíduos entre as classes, peso que nesta configuração é agora atribuido ao individuo e não a Deus ou o destino. O que de certa forma também esconde a realidade de um sistema. Que no geral, beneficiar quase sempre os mesmos.

Permitir que se pense que a desigualdade social, muitas das vezes promovido pelo próprio sistema econômico dominante, o capitalismo, sejam visto como algo justo e natural entre os homens.

Para Karl Marx, este sistema é um sistema injusto e que a sua existência no mundo dos homens tenderá cada vez mais agravar as diferenças economicas e sociais entre aqueles que tem os meios de produção e aqueles, trabalhadores, que precisam vender sua força de trabalho para sobreviver. Nesta mesma chave , um outro sociólogo Max Weber via em todas as estratificacoes , c/ uma relações de poder operando dentro de cada uma delas. Concepção muito relevante já que nenhuma delas e nem mesmo o pensa sobre elas é natural. Mas muito pelo contrário. Sempre existiu interesse por parte da classe dominante.

Claudionor Lima/ Set/ 2019