Artes, expressão de vida

A vida é uma dádiva e para vivê-la em plenitude, devemos enfrentar os combates necessários, sem esquecer, contudo, as lutas já travadas, pois vencidas ou perdidas, hoje já não importam tanto, uma e outra nos fizeram crescer e nos trouxeram até

o presente. As lembranças, preferencialmente as mais doces, como a recordação do bem que tivemos, são alimentos que nutrem nossa reflexão

e caminhada. Aquilo que tem valor não será possível comprar, nem tão pouco levar, certo é que tudo é passageiro,

a felicidade então... em sua subjetividade, não estará sempre ao simples alcance das mãos, jamais será

o objeto, mas o objetivo a ser perseguido e o alcançaremos, se pautarmos nossa vida, não apenas pelas motivações exteriores, mas pelas experiências acumuladas.

É na essência do ser humano e na expressão dos sentimentos, que se nota a capacidade de lidar com a forma com que se vive e pela que se deixa seduzir em busca deste projeto de felicidade. Sendo o tempo fugaz, serão as nossas ações e o bem que faremos que marcarão a nossa passagem.

Existem caminhos e até atalhos que colaboram para esta conquista, sejam recursos naturais, ou habilidades humanas...

As artes são bons exemplos por nos ajudarem a expressar nossos dons e talentos fazendo a diferença entre o viver e o existir.

A literatura tem a chave indispensável para cruzarmos o portal do mundo racional para o emocional, e assim,

pela imaginação podermos exercitar o pensamento criativo capaz de unir a ficção e realidade, que muito nos ajuda. A filosofia nos fundamenta nesta ideia de que a felicidade tem como alicerces as pedras cunhadas pelas “dores e delícias do existir” pois sofrer e prazer, são sentimentos afins, e estão ligados de forma inseparável ao processo da vida.

A música então, nos conecta à natureza e nos faz vibrar em harmonia com os tons do universo.

Porém não deveremos jamais esquecermos que amar

é a maior delas.

“Viver, e não ter a vergonha de ser feliz” ... Gonzaguinha.