O que é ser um conservador?
Ser um conservador em nada se relaciona com um suposto saudosismo de eras passadas, ou com a manutenção de um sistema ético-moral baseado em tradições ancestrais. Ser conservador é ser prático: é admitir que o Ocidente moderno só obteve sucesso em difundir sua cultura e, no processo, dominar o mundo, tendo como base três pilares fundamentais: Capitalismo, Ciência e Estado Democrático de Direito.
Os dois primeiros foram resultado de um longo processo ocorrido ao longo de séculos, que incutiu na sociedade a ideia de progresso: o mundo pode ser melhor no futuro, desde que os seres humanos procurem o conhecimento. A aquisição de conhecimento gera confiança no futuro. Mais confiança significa que mais crédito pode ser disponibilizado, mais empreendimentos podem ser realizados e mais conhecimento pode ser produzido. A sociedade enriquece, num ciclo virtuoso ininterrupto.
O terceiro pilar, Estado Democrático de Direito, garante que a confiança no futuro seja contínua, sem que haja grandes pertubações ao longo do caminho. As relações entre os indivíduos tornam-se previsíveis e seguras. Os governantes não podem ser arbitrários e devem responder ao povo. Só assim as engrenagens do Capitalismo e da Ciência podem se mover.
No Brasil, país que nunca foi verdadeiramente capitalista ou democrático, tais pilares são débeis e quase desmoronaram. A Nova República, ao contrário do que muitos pensam, não passou de um engodo socialista, posto ser baseada na cultura dominante a partir dos anos 1980. Esta, ligada ao marxismo gramsciano, é justamente a antítese dos fundamentos aqui elencados. Destarte, não é de se espantar a sociedade injusta, dualista e mesquinha que emergiu de tal cultura. O Estado que instituiu-se em 1988 também é uma anomalia social: lança seus tentáculos sobre todos os aspectos da vida, sufocando os próprios cidadãos aos quais deveria servir.
Portanto, ser um conservador é lutar contra todo tipo de dilapidação desses pilares, o que vem acontecendo sistematicamente ao longo dos últimos duzentos anos. A sociedade só atingiu o nível de sofisticação e conforto atual por causa desses três fundamentos e qualquer tentativa de destituí-los é um grande equívoco.
Ser um conservador em nada se relaciona com um suposto saudosismo de eras passadas, ou com a manutenção de um sistema ético-moral baseado em tradições ancestrais. Ser conservador é ser prático: é admitir que o Ocidente moderno só obteve sucesso em difundir sua cultura e, no processo, dominar o mundo, tendo como base três pilares fundamentais: Capitalismo, Ciência e Estado Democrático de Direito.
Os dois primeiros foram resultado de um longo processo ocorrido ao longo de séculos, que incutiu na sociedade a ideia de progresso: o mundo pode ser melhor no futuro, desde que os seres humanos procurem o conhecimento. A aquisição de conhecimento gera confiança no futuro. Mais confiança significa que mais crédito pode ser disponibilizado, mais empreendimentos podem ser realizados e mais conhecimento pode ser produzido. A sociedade enriquece, num ciclo virtuoso ininterrupto.
O terceiro pilar, Estado Democrático de Direito, garante que a confiança no futuro seja contínua, sem que haja grandes pertubações ao longo do caminho. As relações entre os indivíduos tornam-se previsíveis e seguras. Os governantes não podem ser arbitrários e devem responder ao povo. Só assim as engrenagens do Capitalismo e da Ciência podem se mover.
No Brasil, país que nunca foi verdadeiramente capitalista ou democrático, tais pilares são débeis e quase desmoronaram. A Nova República, ao contrário do que muitos pensam, não passou de um engodo socialista, posto ser baseada na cultura dominante a partir dos anos 1980. Esta, ligada ao marxismo gramsciano, é justamente a antítese dos fundamentos aqui elencados. Destarte, não é de se espantar a sociedade injusta, dualista e mesquinha que emergiu de tal cultura. O Estado que instituiu-se em 1988 também é uma anomalia social: lança seus tentáculos sobre todos os aspectos da vida, sufocando os próprios cidadãos aos quais deveria servir.
Portanto, ser um conservador é lutar contra todo tipo de dilapidação desses pilares, o que vem acontecendo sistematicamente ao longo dos últimos duzentos anos. A sociedade só atingiu o nível de sofisticação e conforto atual por causa desses três fundamentos e qualquer tentativa de destituí-los é um grande equívoco.