Morte e vida, brasileiro
A cada amigo(a) que se vai fica a pergunta: de que vale a vida?
Não é minha intenção levantar lamúrias, visto que a morte é certa e a vida um sopro. Não há como fugir.
Lépida e silenciosa ela, a morte, vem para todos, sem aviso. Esquálidos corpos que se esvaem no último sopro de vida, somente os poucos amigos mais íntimos e a família – esta se for unida e desprovida de antigos rancores – é que sentirão. Assim mesmo, em raras exceções, muitos em cima do defunto já se preocupam com herança e coisas mundanas.
Minha reflexão é sobre viver intensamente. Se damos todos os dias a devida atenção aos nossos, ao que o outro precisa. Se damos atenção ao mendigo que implora por um ouvido atento, por minutos que seja.
Sei que soa piegas, mas creio que devemos pensar “um”, viver “nós” e morrer “com”. Acredito num pensamento único, na unidade para a evolução que é certa.
Independente de crença religiosa (As evolucionistas – Budismo, Kardecismo, Candomblé, e outras pregam com pequenas diferenças), acredito na Ciência e na evolução.
Acredito que só com sapiência e espírito de solidariedade e afeição conseguimos algo. Afinal, o que é felicidade? Nada mais do que momentos felizes. Quando realizamos momentos felizes a outrem, naturalmente pela Lei do retorno, ou seja lá como quiserem conceituar, recebemos de volta.
Aliás, conceituar tudo e modificar nomes de tudo virou modismo. E esse assunto merece uma outra conversa.
A vida e tudo que a cerca é será sempre um incrível e insólito mistério. Cabe a cada um interpretar e interpretar sempre. E ser intenso, sem moderação. Digo que vale a pena.