DESAFIO AO LEITOR: a abolição da nossa escravatura (Republicação)
Que bom seria se eu pudesse, a partir de hoje, ouvir com os meus próprios ouvidos, ver do meu ponto de vista, me expressar da melhor maneira possível e ter as minhas próprias idéias. Sim, meu amigo leitor, Oxalá você também pudesse fazer o mesmo e se libertasse do jugo de conceitos que aceita sem a devida reflexão, ou seja, preconceitos da sociedade que recebeu e se auto-determina por eles.
Nesse mesmo contexto, bem observou Einstein, quando disse: “Época triste é a nossa em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo”. Vou interpretar e considerar essa máxima como o desafio de vencer a mim mesmo, quebrando preconceitos e buscando novos paradigmas, diante das influências da sociedade. É repensar e reavaliar os meus conceitos e valores, tal como fez um dia René Descartes, em seu consagrado livro “O discurso do Método”, mas com a devida conveniência para os nossos conturbados dias.
Você está comigo neste desafio, amigo leitor? Concorda em enfrentar este mundo, que agora mesmo te encara fixamente bem na superfície da retina? Você se considera capaz de nunca mais se utilizar do binóculo com que enxerga passados e futuros distantes? Eis, que no presente, florescem mais e mais questões de vital importância. E é preciso responder as questões do tempo, sob a pena de levar uma vida sem sentido, sem auto-realização e se tornar apenas petróleo no futuro ou, ainda, ser como alguns poucos que serão diamantes!
Pois bem, vamos determinar juntos, amigo leitor, a nossa condição de seres autênticos e livres. A originalidade e a liberdade, pois, serão as duas faces da moeda com que financiaremos a nossa felicidade. Isso implica em escrevermos o nosso próprio roteiro, passo a passo, já que tudo o que vale a pena é uma questão de conquista diária. O que, também, quer dizer que nunca mais compraremos os valores e as vontades alheias.
Deste momento em diante, está proclamada a abolição da nossa escravatura, estamos livres dos preconceitos vendidos por esta sociedade de guerras e contradições. Essas linhas compõem a nossa carta de alforria e eu, da minha parte, já me sinto mais feliz .