NEM SEMPRE

A vontade se torna em feito;

As fontes minam;

O amor se transforma em ódio;

A vaidade leva à beleza;

Os últimos se volverão em primeiros;

As lágrimas se deixam ver;

As dores se expressarão em gemidos;

A alma alardeia seus encantos e desencantos;

O poeta fala dos seus amores, dos seus sonhos ou chora suas lágrimas

Apenas se deixa... Ao acariciar da inspiração, deleita-se, com

O fluir dos sentimentos,

Os encantos se tornando em efeitos;

O aglutinar das gotas formando os mares;

As lágrimas na assepsia dos cancros;

O amenizar das dores suavizando os prantos.

No deixar do poeta o realizar-se da poesia, que ao se decantar

Revela no todo ou em parte o sujeito que se oculta nos versos -

O Leitor!

Caducha
Enviado por Caducha em 24/10/2013
Reeditado em 24/10/2013
Código do texto: T4539818
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