Ensaio #013: EQUÍVOCOS E PARADOXOS
Há autores e/ou crítico que se acham com toda razão e usam de sua “liberdade de expressão” para atingir outrem, sem o mínimo a mínima culpa. Valem-se de achismos e sofismas para defender ou impor os seus pontos de vista.
Esquecem-se que são formadores de opinião e, como tal, deveriam ponderar mais suas ações para não induzirem as massas a decisões errôneas.
Vejo com frequência ataques frontais às Igrejas Evangélicas que só são citadas em seus folhetins ou para criticá-las ou para fazerem ridículas caricaturas. Quando argüidas, se escudam dizendo que estão apenas exercendo o direito de “Liberdade de Expressão”. Não medem o uso e os danos nem o alcance dessa suposta expressão de liberdade.
Mas quando nós tecemos alguma crítica às suas obras e entendemos o impacto negativo que exercem sobre os espectadores se ofendem e se sentem injuriados. E, não raro, nos ameaçam com processos por injúria e/ou difamação. Interessante! Um gritante paradoxo entre “dois pesos, duas medidas”.
Nunca nos esqueçamos que os direitos são iguais e diretamente comprometidos com os deveres. O meu direito corresponde é um dever para com os outros. De igual modo, sou devedor do direito de outrem. A melhor opção e solução é o respeito mútuo.
Como formadores de opinião que somos, devemos repensar e zelar pela forma com que temos nos expressado. Não sejamos responsabilizados por atos ou conduta que jamais intentamos influir, mas findou sendo insuflada por palavras ociosas, desnecessárias que deixamos escapar. O reparo é sempre bem mais danoso que o silêncio ou a conduta adequada.
Como dizem as Escrituras Sagradas, “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. (Romanos 12:18)”.